Cultura
A EXPANSÃO DO CAFÉ NO BRASIL
 
 
Brasil República
  Introdução 
Originário da Etiópia, onde já era utilizado em tempos remotos, o café  atravessou o Mediterrâneo e chegou à Europa durante a segunda metade do  século 17. Era a época do Barroco e das monarquias absolutas, e a  expansão do comércio internacional enriquecia a burguesia. Já no início  do século 18, os Cafés tornaram-se centros de encontro e reunião  elegante de aristocratas, burgueses e intelectuais. 
Precedido pela fama de "provocar idéias", o café conquistou, desde logo,  o gosto de escritores, artistas e pensadores. Lord Bacon atribuía-lhe a  capacidade de "dar espírito ao que não o tem". os enciclopedistas eram  adeptos fervorosos do café e dos Cafés, que Eça de Queiroz chegou a  afirmar, muito depois, que foi do fundo das negras taças "que brotou o  raio luminoso de 89", referindo-se às discussões entre iluministas que  precederam a Revolução Francesa. 
 
No Brasil 
No Brasil, o café anda, derruba matas, desbrava as terras do Oeste. 
Foi em 1727 que o oficial português Francisco de Mello Palheta, vindo da  Guiana Francesa, trouxe as primeiras mudas da rubiácea para o Brasil.  Recebera-as de presente das mãos de Madame dáOrvilliers, esposa do  governador de Caiena. 
 
Ora, 
como a saída de sementes e mudas de café 
 estava proibida na Guiana Francesa,
 é licito pensar que o aventureiro  português 
recebeu de Madame não só os frutos, 
mas outros favores talvez  mais doces. 
As mudas foram plantadas no Pará, onde floresceram sem  dificuldade. 
Mas não seria no ambiente amazônico que a nova planta iria tornar-se a  principal do país, um século e meio mais tarde.
 
 Enquanto na Europa e nos  Estados Unidos o consumo da bebida crescia extraordinariamente,  exigindo o constante aumento da produção, o café saltou para o Rio de  Janeiro, onde começou a ser plantado em 1781 por João Alberto de  Castello Branco. Tinha início, assim, um novo ciclo econômico na  história do país.
 Esgotado o ciclo 
da mineração do ouro em Minas Gerais, 
 outra riqueza surgia, provocando a emergência 
de uma aristocracia e  promovendo o progresso
 do Império e da Primeira República. 
 Penetrando pelo vale do rio Paraíba, a mancha verde dos cafezais, que já  dominava paisagem fluminense, chegou a São Paulo, que, a partir da  década de 1880, passou a ser o principal produtor nacional da rubiácea  (café). Na sua marcha foi criando cidades e fazendo fortunas. Ao  terminar o século XIX, o Brasil controlava o mercado cafeeiro mundial. 
 
Nas cidades surgem Cafés.
 E o culto ao "ouro verde" 
"No começo do século o Café Lamas é um cenáculo de (...) irrequietos  boêmios: estudantes, artistas, bancários, rapazes do esporte, do  funcionalismo público e do comércio. Funciona dia e noite. Suas portas  não se fecham, nem se abrem. De tal sorte que, uma vez, quando se  amotina a Escola Militar em 1904, durante a Revolta da Vacina e  a notícia corre que, sob o comando do general Travassos, descem os  alunos pela.rua da Passagem, caminho do Catete, as portas do  estabelecimento, de tanto viverem sem (...) movimento, não podem fechar,  perras, imobilizadas nos seus gonzos. E assim é que se manda chamar,  para fazer movê-las, um esperto carpinteiro". (Luiz Edmundo.). 
Na madrugada carioca, os caminhos de todos os boêmios convergiam,  ziguezagueantes e trôpegos, para o Café Lamas. Depois da meia-noite era  para ali que avançavam, a passo vacilante, notívagos e intelectuais  saídos de outros Cafés famosos, como o Papagaio, o Cascata, o Café Paris  e muitos mais. 
Nos movimentados Cafés tomava-se de tudo, inclusive café, servido por  ágeis e animados garçons, que talvez não tivessem plena consciência de  seu papel na complexa estrutura econômica do Brasil, mas cuja função  representava o último elo, fumegante, negro e aromático, da ampla cadeia  do café. 
   Financiando, 
armazenando e vendendo, 
as Casas Comissárias reinam sobre o café 
   Contemplando certo edifício em Buenos Aires, Olavo Bilac - então em  viagem oficial á Argentina - exclamava em 1910: "Casa querida! Como tu  lembras, aqui, no estrangeiro, todas as casas da minha vida". Referia-se  à sede do Café Paulista, empresa de comercialização fundada por  Octaviano Alves de Lima na capital portenha. Notável propagandista,  Alves de Lima conseguira aumentar o consumo do café brasileiro pelos  argentinos, divulgando o slogan
 
 "Café Paulista (Brasil) - O melhor do  mundo". 
 
O café 
era o símbolo do Brasil no exterior. 
Entre a fazenda produtora e o consumidor estrangeiro, o café passava por  uma série de etapas, mudando várias vezes de mão. Depois de conduzido  em lombo de burros ou em carros de boi até a estrada de ferro mais  próxima, que passava com freqüência pela própria fazenda, era embarcado  em vagões, que desciam para o porto de Santos ou do Rio de Janeiro. Mas  não era imediatamente exportado. Fazia, antes, um estágio nos armazéns  de alguma Casa Comissária e era então vendido aos exportadores. 
 
Os  comissários de café - geralmente comerciantes portugueses e brasileiros,  ou grandes fazendeiros que diversificavam suas atividades metendo-se no  comércio e fundando bancos - financiavam plantações sob hipoteca e por  conta da produção a ser vendida. Vendendo o café aos exportadores, os  comissários tiveram papel decisivo, particularmente no primeiro período  de expansão dessa lavoura (final do século XIX), quando a maior parte  dos fazendeiros ainda não se mudara para a cidade e vivia isolada nas  casas-grandes de suas fazendas. . 
Os comissários cobravam dos fazendeiros comissão pela venda, despesas de  armazenamento e juros pelo financiamento da plantação. Houve um momento  em que foi muito estreita a relação de dependência pessoal do produtor  para com o comissário, tomando-se este uma espécie de conselheiro  daquele. "Daí persistir em 1890 o costume de grandes casas comerciais  hospedarem, nos seus andares superiores, senhores rurais ou pessoas de  suas famílias. Quando em visita ás cidades, era aí ou nas próprias  residências dos seus comissários (...) que se instalava essa gente do  interior". (Gilberto Freyre.) '. 
Entre as mais importantes Casas Comissárias estavam a Prado Chaves, que  era também exportadora - chegando a exportar, em 1910, 1,5 milhão de  sacas de café-, a Whitalter & Brotero, a Companhia Intermediária de  Café de Santos e a Companhia Paulista de Armazéns de Santos, controlada  por ingleses. 
Embora a presença estrangeira pudesse ser notada entre os comissários,  era, porém, no comércio de exportação que mais forte se fazia sentir sua  intervenção.
 
 Das dez maiores firmas exportadoras, em 1907, apenas uma  era brasileira, a Prado Chaves, que ocupava o sétimo lugar. Todas as  outras, como a Theodor Wille (alemã) e a Neumann & Gepp (inglesa),  pertenciam a estrangeiros. As vendas externas proporcionavam enormes  lucros, pois a própria cotação do café era manipulada pelos  exportadores, numa época em que as trocas de informações entre os  continentes mostravam-se precárias. 
Apesar das crises econômicas conjunturais, o consumo mundial de café  crescia constantemente. 
 
Os lucros dos exportadores, entretanto, não  subiam na mesma proporção, pois, entre 1891 e 1900, a exportação de 74  491 000 sacas de café rendeu a cifra de 4691906 contos de réis, enquanto  na década seguinte, isto é, entre 1901 e 1910, houve uma queda para 4  179 817 contos de réis no pagamento da exportação de uma quantidade  maior de café (130 599 000 sacas). 
 
Em 1906, 
o providencial Convênio de  Taubaté
 viria salvar a situação. E os exportadores poderiam,
 outra vez,  dormir em paz. 
   Na alta, fortuna. 
Na baixa, falência. 
Um convênio irá equilibrar essa balança? 
     Mas, afinal, 
o que estava acontecendo com o café?
 perguntava-se,  perplexo, o homem da rua, 
em fins de 1902. 
 
Não era ele o "ouro verde" 
de  que tantos falavam? Que anúncios de crise eram aqueles?
 Onde estava a  antiga euforia, aquela impressão
 de riqueza sem limites, proporcionada  pelo café, 
e que foi a marca dos últimos decênios 
do século XIX? 
E, com efeito, aquilo que parecia impossível na década de 1880 estava de  fato acontecendo. A cotação internacional do café caía constantemente,  enquanto as fazendas lançavam no mercado quantidades crescentes do "ouro  verde". 
 
A safra dos anos 1901/1902 havia superado a marca de 16 milhões  de sacas, para um consumo mundial ligeiramente superior a 15 milhões. E  a cotação do produto no mercado externo, que havia sido de 102  francos-ouro em 1885, caíra para 33 francos-ouro em 1902. 
 
De fato, desde  1893, os preços internacionais vinham caindo sistematicamente como conseqüência dos  problemas econômicos dos Estados Unidos, nosso principal cliente, e da  expansão mundial da produção de café. 
Mas durante alguns anos a queda dos preços havia sido compensada pela  desvalorização do mil-réis. Os cafeicultores recebiam menos em libras ou  em francos, mas o montante de suas rendas em moeda nacional não se  alterava substancialmente. 
 
Essa desvalorização do dinheiro era provocada  pelo "encilhamento" - política de farta emissão de papel-moeda adotada  na gestão de Ruy Barbosa no Ministério da Fazenda (1889-1891), durante o  governo de Deodoro da Fonseca. Visando a aumentar a quantidade de  dinheiro em circulação, para incentivar o estabelecimento de indústrias e  possibilitar o pagamento da massa assalariada que começava a substituir  os escravos, o "encilhamento" gerou um galopante processo de inflação.
 
 Essa política caracterizou-se também pelo estímulo oficial à  constituição de sociedades por ações, o que gerou desenfreada  especulação na Bolsa de  Valores. (Daí o nome "encilhamento",  que se refere ao momento em que são apertadas as selas dos cavalos  antes das corridas nos hipódromos - e o ritmo das apostas se torna  frenético.) No final do século XIX, depois de um período de euforia, as  ações começaram a baixar - e muitos cafeicultores abriram falência. 
Para restaurar as finanças, o presidente Campos Salles, logo que tomou  posse, em 1898, passou a aplicar uma política deflacionária, forçando a  revalorização do mil-réis.
 
 Ora, revalorizar a moeda significava 
- caso a  tendência baixista na cotação do café 
não fosse modificada - reduzir  fortemente a renda dos cafeicultores.
 E era o que estava começando a  acontecer, 
agora que a política "saneadora" de Campos Salles 
apresentava  seus primeiros resultados. 
  A opulência do passado entra em crise Em 1902, olhando os jornais do dia, ao tomar o fumegante café da manhã,  os homens de negócios não podiam esconder seu temor diante dos fatos. E  preciso fazer alguma coisa! exclamava o fazendeiro, franzindo o cenho. E  preciso fazer algumas coisas! repetiam, como um eco, deputados e  senadores, presidentes de Estado, potentados do café. Pois era a  rubiácea o sustentáculo da jovem República, assim como o fora do  Império. 
Expandindo-se em ondas verdes em direção do Oeste durante a segunda  metade do século XIX, os cafezais haviam ocupado enormes espaços  geográficos do Rio de Janeiro e de São Paulo. Uma nova classe dirigente  surgiu daí, muito mais poderosa e opulenta do que os antigos barões do açúcar. 
 
Mais urbana do que estes e muito ligada á vida cultural e social da  Europa, essa nova classe contribuiu poderosamente para modificar a  paisagem das cidades. Sua ação fez surgir um novo estilo arquitetônico,  copiado de modelos europeus, e levou o fausto da casa-grande senhorial  às chácaras e sobrados urbanos. No Rio de Janeiro, por exemplo, Antonio  Clemente Pinto, Barão de Nova Friburgo, possuidor de vinte fazendas, fez  construir o Palácio do Catete, entre 1858 e 1865, por 8000 contos de  réis. 
A ação urbanizadora do café permitiu também a modernização das grandes  cidades e motivou a revolução nos transporte com a implantação das  primeiras estradas de ferro. As ferrovias paulistas - a primeira das  quais, ligando Santos a Jundiaí é de 1867 -, abrindo caminho para o  oeste, acompanharam a plástica fronteira verde. E foram plantando  cidades em seu avanço. Só em São Paulo, entre 1891 e 1900, foram criados  41 municípios. 
  A salvação vem de Taubaté 
Em 1906, a crise atingiu seu ponto culminante. A safra de café desse ano  ultrapassou os 20 milhões de sacas, para um consumo mundial inferior a  16 milhões, enquanto os preços continuavam a cair. Em fevereiro,  reuniram-se em Taubaté os presidentes Jorge Tibiriçá (São Paulo), Nilo  Peçanha (Rio de Janeiro) e Francisco Salles (Minas), procurando  encontrar uma saída para o impasse. Precedida de intensas pressões dos  cafeicultores sobre o presidente da República, Rodrigues Alves - que  tomara posse em 1902 - para que fosse aprovado um plano de valorização  do café, proposto pelo industrial paulista Alexandre Siciliano, a  reunião estabeleceu princípios que iriam modificar inteiramente a  orientação econômica do Governo federal. 
 
Rodrigues Alves,
 apesar de  paulista e cafeicultor, 
opunha-se à valorização, pois queria dar  continuidade 
à política deflacionária do governo anterior, de Campos  Salles.
 No entanto, obedecendo aos reclamos do "complexo do café", os  presidentes Tibiriçá, Peçanha e Salles firmaram acordo que representava  literalmente a "salvação da lavoura". Conhecido como Convênio de  Taubaté, esse acordo fixou os seguintes princípios: a) preço mínimo para  a saca de café; b) negociação de um empréstimo externo de 15 milhões de  libras esterlinas para custear as compras de café a serem feitas pelos  Governos estaduais, com a finalidade de retirar do mercado uma parte do  produto; 
c) estabelecimento de um fundo para a estabilização do câmbio, impedindo  assim que o mil-réis fosse revalorizado; esse fundo seria a Caixa de  Conversão; d) imposição de uma taxa proibitiva para impedir o surgimento  de novas plantações. 
"Depois de alguma luta para demover os opositores do plano, o Convênio  foi finalmente aprovado pelo Congresso Nacional, não sem certa  resistência de Rodrigues Alves. Tal resistência, aliás, custou-lhe o  mando político do país. Durante aquele ano ocorreria a sucessão  presidencial e os representantes dos grandes Estados rejeitaram o  candidato preferido de Rodrigues Alves, escolhendo Affonso Penna,  inteiramente identificado com a valorização do café. Empossado em  novembro, Penna honraria fielmente seus compromissos com cafeicultura. 
Durante os três anos seguintes foi implantada a Caixa de Conversão e os  Estados conseguiram dos banqueiros europeus o ansiado empréstimo de 15  milhões de libras, com o qual puderam efetuar compras maciças de café  excedente. Em 1909, surgiram os primeiros efeitos da política de  valorização. Os preços internacionais do café começaram a subir,  enquanto a Caixa de Conversão conservava o câmbio artificialmente baixo.  No entanto, o país endividara-se no exterior. 
 
Os grandes bancos  europeus passaram a controlar o comércio do café. Muitas fazendas foram  vendidas a estrangeiros, pois o esquema valorizador enriqueceu apenas  uma parte dos produtores. 
Os principais beneficiários da nova política econômica foram basicamente  os banqueiros internacionais e as casas comissárias, que, comprando o  café na baixa e vendendo-o na alta, auferiram lucros fabulosos. Algumas  delas, aliás, tornaram-se grandes proprietárias de fazendas. A Prado  Chaves, por exemplo, adquiriu, nesse período, catorze fazendas, vendidas  a baixo preço por cafeicultores arruinados, com um total de 3,5 milhões  de pés de café. 
Texto extraído da Enciclopédia "Nosso Século" da Abril Cultural                                         
Sobre o HISTORIANET
Nós, o HISTORIANETCoordenador e Professor do Site
Claudio Barbosa Recco Formado em História pela USP.
Lecionou na rede pública estadual. É professor da rede particular de  ensino e de Curso pré-vestibular desde 1987. Foi o idealizador do  HISTORIANET e o coordena desde 1999.
E-mail: 
[email protected] Colaboradores
Cristiano Rodrigo Catarin   Licenciado em História pela UniABC-SP.
Leciona na Rede Pública Estadual. Cristiano colabora, desde outubro de 2003, com artigos para o Historianet.
E-mail: 
[email protected] 
Gabriel Luiz Bandouk Formado em História pela PUC-SP
Lecionou na rede pública estadual e é professor de curso pré-vestibular desde 1985
Foi um dos coordenadores do HISTORIANET entre 1999 e 2001
Pablo Picasso
 
 Li
 Fonte:
HISTORIANET
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=518
 
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