Confesso que passei um tempo da minha manhã navegando pelo Cifonauta, site com mais de 11.000 imagens e 260 vídeos de biologia marinha. Medusas brilhando no escuro, bolachas-do-mar se reproduzindo, e até células se dividindo ? tinha esquecido como biologia pode ser incrível.
O Cifonauta foi criado pelo Centro de Biologia Marinha (Cebimar) da Universidade de São Paulo (USP) e é voltado tanto para pesquisadores como para o público em geral. Todos os animais, plantas e outros estão organizados em reino, filo, até chegar em gênero e espécie. O projeto foi criado pelos pesquisadores Álvaro Esteves Migotto e Bruno Vellutini, e foram necessários dois anos para o site ficar pronto.
Para capturar as milhares de fotos no Cifonauta, o Cebimar usa técnicas como acoplar câmeras digitais em microscópios óticos ou eletrônicos ? o organismo pode ser minúsculo, que o microscópio aumenta a resolução em até mil vezes. O mesmo vale para os vídeos, integrados ao site através de HTML5 (ativando o Flash caso você use um navegador antigo).
Há uma disputa de formatos de vídeo em HTML5 ? H.264, WebM ou Ogg Theora? ? então o Cifonauta disponibiliza seus vídeos nos três formatos. As imagens e vídeos estão disponíveis em Creative Commons, e o código-fonte do Cifonauta é aberto.
Qual é a imagem mais incrível que você descobriu no Cifonauta? Visite o site aqui: [Cifonauta via Agência FAPESP/Info]
Imagens por Cifonauta
Um site que disponibiliza informações sobre 11 mil espécies marinhas.
Esse é o Cinfonauta, um museu virtual lançado pela Universidade de São Paulo (USP).
A página foi criada por dois biólogos do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (Cebimar), Álvaro Mogotto e Bruno Vellutini.
Eles expplicam que a ideia surgiu a partir de uma carência de conteúdo científico sobre espécies marinhas, principalmente brasileiras.
O site já está online nos idiomas português e inglês, e conta com informações em fotos e vídeos. A ferramenta facilita a disposição dos conteúdos, já que reúne dados de diversos pesquisadores, de países diferentes, em um local de fácil acesso.
Segundo os biólogos, como muitas espécies são microscópicas e só podem ser vistas com equipamentos especiais, ou correm risco de extinção devido às mudanças climáticas, é essencial poder arquivar essas informações e todo o histórico das espécies.
O site continuará evoluindo e o intuito é de que em breve ele conte também com conteúdos adicionais sobre peixes, aves marinhas e outras espécies.
Via Ciclo Vivo