'Memorial da Imigração Japonesa
O museu a céu aberto celebra a amizade entre o Japão e o estado de Minas Gerais e o que essa relação foi capaz de construir de concreto e de imaterial.O projeto é uma ponte sobre um lago.
(Que eu chamei de Olimpo)
Radeir- esboço
Imagens invertidas
Radeir -" Olimpo " - construção de Gustavo Penna
A ponte liga metaforicamente territórios,
tempos, idéias e ideais.
O lago é como o mar entre as nações, e, também, aquele dos desafios, das conquistas, dos tempos vividos. As ações e obras se tornam visíveis por meio de datas marcantes que emergem à flor da água, e os espaços submersos representam as regiões do inconsciente do sentimento e da memória.
O percurso parte do Japão simbólico plantado de cerejeiras para a Minas dos Ipês-Brancos.
Celebrando o Japão e Minas, foram ainda dispostas a cada lado, paredes curvas alusivas às duas bandeiras: o círculo e o triângulo vermelhos. É uma feliz analogia que fala da síntese e concisão comum aos dois povos.
Sobre esta parede estarão impressos em baixo relevo os nomes de japoneses e mineiros que participaram da construção deste tempo de solidariedade.
A forma da ponte simétrica e com curvas que se entrelaçam evoca ao mesmo tempo coesão, movimento contínuo e interdependência, e gera um percurso museológico de recursos multimídia e linguagem acessível para contar histórias de abertura, grandeza e amizade.