O TITÃ Suite - Mahler 1st Symphony -Leonard Bernstein & Vienna Philharmonic
Cultura

O TITÃ Suite - Mahler 1st Symphony -Leonard Bernstein & Vienna Philharmonic




All rights belongs to Wiener Philharmoniker,
Music Publishing Rights Collecting Society and their respective owners.

Full presentation of Lenny Bernstein 
w/ the Vienna Philharmonic playing Mahler's 1st symphony

     SUITE " O TITÃ " 

    (esboço)

    O Titã - O Homem 
    Radeir - ost.180 x140cm- 2010

    SINFONIA No 1 - Em ré maior
    Compositor:: GUSTAV MAHLER


    Parece loucura, 
    mas foi numa tarde comum,
    enquanto eu pintava ouvindo repetidas vezes 
    a Sinfonia No 1 - Titã, de Mahler, 
    quando sem mais nem menos , me vi em pleno palco,
    amando "ver cada movimento",
    absurdamente real, num colorido espetacular
    esta representação que agora descrevo.


    Sinfonia No 1, em Ré Maior " O TITÃ "
    (Libreto escrito em 1987 e transcrita em 1991)
     
                
    PERSONAGENS 
     
     - Nove dançarinos : dois homens , sete mulheres 
     - Três Titãs: 
     - o Vermelho 
      - o Azul 
     - o Amarelo 
     
     - Velho Zeus
     CENÁRIO
    Paisagem de deserto 
      - Pedras de vários tamanhos, empilhadas e espalhadas 
     
       - Alguns galhos modestamente floridos entre  flores faíscantes 
      - Os dançarinos vestem algo como tangas ocres  em longos panos
    enrolados do joelho até a cabeça, prendendo-lhes os
    braços,imitando múmias ou fetos,quase encobrindo os olhos. 
      - Os Titãs vestem faixas brilhantes, cada qual de uma cor, em tons
    pastéis,contornando o peito e com as pontas descendo até aos tornozelos. 
     - Do Velho Zeus só se vê a enorme barba branca,entre tufos de nuvens
    ao alto,no último plano do palco.
     


    PRIMEIRO ATO
     
    1o movimento - Langsam; Schleppend
    e
    2o movimento - Kräftig bewegt
    http://www.youtube.com/watch?v=lFFgzziZrpk



    - Um silvo profundo e longínquo inicia e anuncia o nascer de um novo dia.
    Muito do que parecia ser pedra espalhada no deserto,lentamente se mexe,
    espreguiça forçando o levantar cambaleante.
    Desajeitados os nativos ensaiam em mímica os primeiros passos, apalpam-se,
    descobrindo o corpo, as pernas, depois os braços tentando sincronizá-los
    em movimentos rudes de marionetes curiosas. 
     
      - Contorcem-se para livrarem-se das faixas que os prendem ,
    trombando -se, caem, rolam uns sobre os outros recomeçando novos e
    mais ousados toques. Agora mais ágeis experimentam passos e gestos
    firmes,cadenciados,repetidos e imitados pelo grupo ora unido,ora .
    disperso no entusiasmo de encontros , trombadas irritantes e enlaces .
    amorosos até que amigáveis se guiam,caminham e se ajudam. 
     
      - A música distante colore com melodia de amanhecer num crescendo e a dança
    intensifica em ligeira agitação 
     
     -  Sombras nublam cenário adormecendo-os .a imitar embalo de dias e
    noites de sonhos e ao toque da luz recomeçarem dinâmicos e confiantes. 
     
     - Predominavam até agora os gestos instintivos que evoluem, ganham leveza;
    vai-e-vens que delineiam o aguçar da sensibilidade nascente. 
     
      - Repetem o ensaio, lentos,até que surge entre raios festivos,os três Titãs, de .          .
    passos largos,certeiros e dominantes. O Titã de faixa amarela empunha uma .
    tocha acesa. 
     
     - Á entrada dos Titãs, alvoroço, medo e correria para se esconderem atrás           .  
    dos arbustos e das pedras que os Titãs vão retirando , deixando os nativos .
    apavorados.
     
      -  Numa dança super nova, os Titãs aos poucos vão conquistando os            
    nativos,presos em suas faixas apertadas 
     
     - Amigáveis, os Titãs dançam   em volta da fogueira feita com a tocha  e            . 
    aos poucos os nativos vão perdendo o medo do fogo. Dançando mais .
    íntimos, os Titãs desenrolam suavemente as faixas amarradas nos corpos .
    dos efêmeros, libertando os braços presos nas faixas. 
     
       - Devagar,meio tímidos se contorcem,giram,se miram, num crescendo rodopiam alegres,
    se abraçam festivos.
     
     (Debaixo das faixas, tangas e saiotes ao joelho, quase transparentes )

    - Por longos minutos se olham, se apalpam e se enamoram.
     
    - Os Titãs ensinam-lhes novos passos e todos se entregam febrilmente ao .
    comando da música. Dos gestos saem trabalhos e em conjunto constroem a .
    cidade em módulos ou blocos de pedras,abrindoespaço, desenrolando enormes faixas ..
    estampadas de bosque, prédios, fábricas , imponente metrópole, entre danças .
    frenéticas, delírios, correria e novíssimos prazeres embriagadores,apaixonados,quase insanos.

    " O Primeiro Ato" é composto dos dois primeiros movimentos :


    * Lamgsam; Schleppend
    ( devagar,vagaroso,lento,compassado;moroso -
    lentamente,aos poucos, pé ante pé - arrastado;lânguido)

    * Kräftig bewegt
    (robusto,forte,substancioso, brioso,reforçado -
    agitado,movimentado,encapelado,comovido,emocionado)

    O andamento lânguido desenvolve-se para o brioso e emocionado,
    longo o bastante para plasmar o mistério da origem e o alçar da
    vontade de continuar descobrindo, desenvolvendo a força humana
    e a coragem de se jogar à beleza do ritmo da alegria terrestre.
    Escolados pelos Titãs, os homens vão modificando o cenário, agora
    mais claro,enquanto dançam construindo moderna metrópole. 
     
            Unidos,montam uma forte escada,degrau por degrau,símbolo e caminho
    de acesso aos céus. ( O cenário é montado rápido no gestual dançante )
    Agora os homens já sabem construir organizados,obras de artes que
    intensificam seus prazeres super novos. Sentem-se poderosos e audazes
    tentam subir e rolam na escada que os levará às estrelas. 
     
      -  Do alto, o velho Zeus que a princípio se divertia com a "dança" dos
    pequenos, começa a se inquietar,sentir-se ameaçado e enfurecido
    com os acertos da criatura. Irado,descontrola-se produzindo inúmeros
    relâmpagos saídos das suas ventas que se transformam em tempestade.
                Num lapso de cólera, conclui ser melhor eliminar as ameaças freqüentes
    capazes de invadir seus poderosos sítios, seus segredos,sua majestade.
     
      Com a vaidade ferida,o soberano deus dos céus, decide eliminar
    os homens e suas obras.
     
    Ameaçador, Zeus pisa na escada. 
     
                                                FECHA O PANO 
     

      SEGUNDO ATO  

    3o movimento - Feierlich und gemessen http://www.youtube.com/watch?v=lFFgzziZrpk

     
    CENÁRIO 
    Estão no palco grandes faixas azuladas reproduzindo moderna cidade .Bem ao centro destaca-se a forte escada montada no ato anterior, a esbarrar nas nuvens, onde Zeus se escondia e agora irado, pisa resoluto. Relâmpagos anunciam a ira divina.

          CENA
          - Os homens assustados se armam e se empilham, unidos para
    lutar e um dos Titãs, o que veste a faixa amarela, o mais corajoso e
    sábio, toma para si o encargo de representar e defender a todos.
    - Comovido, melódico o Titã começa a "cantar" agradecendo a Vida,
    a união das criaturas, as conquistas diárias ao longo dos séculos. 
     
            Relata poético, diante de Zeus, uma série de momentos árduos
            que lhes valeram os promissores avanços e conquistas.
    Canta,dança a alegria de vencer as tempestades do meio e de si mesmos.
    Recria solene cada frase poética captada na beleza deste mundo inculto.
    Exalta as maravilhas descobertas nesta natureza.
            Canta a mansidão dos rios,a imensidão dos mares,a serenidade
    e a silenciosa quietude do carvalho altivo, oferecendo cor, frescor e .
    segurança.

    Canta a delicadeza das milhares de flores dos caminhos, as belas formas
    seus distintos perfumes e da maravilha dos frutos coloridos e doces.
    Fala da magia das cores, da música - canta a poesia que os nativos
    conseguiram a duras penas, colher e recolher nos paradoxos dos
    incontáveis enigmas.

    Numa cena de extrema beleza o Titã ,lento, sobe os degraus e descreve
    em dança tântrica a batalha para organizarem-se em busca da mais
    profunda razão de existir - Ser

    No quarto degrau,ao meio da escada, quase junto de Zeus, o Titã repete
    a magnífica cena , (e imitada na união e desdobramento dos corpos nas
    laterais ) insistindo, tentando convencê-lo a cantar também, a se
    unir neste coro sagrado para eternizá-lo com sua majestosa aprovação.

    Insensível e irado Zeus estica o braço na direção ao peito do Titã e
    dali pega um fio brilhante, cor de rosa , que ele vai puxando em
     .          gestos largos e bruscos,contrastando  com leveza dos passos e gestos      
    expostos para lhe comover.

    Tomado de suprema inveja, fulgura dentro da súbita noite um vendaval
    zoando entre raios e trovões ,estrondosos, enquanto o furor de Zeus
    retumba e arranca de vez o fio brilhante da vida do Titã que finalmente
    cai fulminado .

    O caos impera derrubando a cidade ,transformando-a em escombros sobre
    os corpos que repetiram incessantes a dança tântrica .

                       FECHA CORTINA
     
     
     

    TERCEIRO ATO

    4o movimento - Stürmisch bewegt
    (Tempestuoso, fogoso agitado,movimentado.emocionado)
    http://www.youtube.com/watch?v=lFFgzziZrpk


    CENÁRIO

    A destruição do ato anterior,destacando
    a escada de sete degraus ao fundo,entre as nuvens.
    Zeus, no alto da escada lança um olhar fulminantemente vazio para baixo.

    Olha para suas mãos,observa o brilho faiscante retirado do peito do Titã
    e num largo gesto comovido empurra forte contra seu peito,como querendo
    guardar ali o fio, a corrente de luz e o poder da beleza do Titã.
        E num lampejo de soberana consciência,constata o terrível silêncio,ao ver o     
    Titã vencido,inerte,incapaz de produzir o menor ruído , o mais leve movimento melódico...
     
     Desesperado mostra-se  inteiro,arranca sua enorme túnica  branca e dourada,
    joga-a para cima que volta soltando estrelas que caem a cobrir o Titã desfalecido
    aos pés da escada.

    No seu gigantesco furor desesperado,vê seu estado real, estupidamente grave
    e a impiedosa arrogância.Dá-se conta do grande erro . Alucinado esbraveja ao
    mesmo tempo que uma explosão inunda o palco.

    Ás últimas faíscas Zeus está de braços caídos - medita,se contorce
    de arrependimento - destruíra sua mais bela obra.

    Reflete angustiado: ( um côro distante canta seus pensamentos)
    - Quem agora iria temê-lo, alegrá-lo ou adorá-lo?
    - Quem reacenderia sua sede de poder no reinar?
    - Um rei todo poderoso...sem vassalos!

    Zeus vê o quanto fugiu dos seus propósitos embasados na razão e nas artes...
    Atormenta-o ver endurecida sua sensibilidade e lucidez ao invejar pequenos
    conquistadores de raras alegrias. Detém-se em lembrar a superioridade e a
    nobreza das criaturas e conclui que só há uma maneira dele se perdoar,dele
    não mais merecer o próprio descomunal desprezo:

    - Ele, Zeus, silenciosamente.... nascerá !

    E virá nas mesmas condições que impôs às criaturas
    Andará pelos mesmos caminhos escuros e pedregosos.
    Buscará vencer os mesmos obstáculos das diversas naturezas.
    E vai tentar recolher desta caminhada,sem sua "coroa de poder",
    a mesmíssima beleza que viu brotar das sementes indefesas e valentes
    desbravadores de si mesmo .
    Num gesto de grande realeza,retira de sua cabeça a brilhante coroa,
    arranca as enormes e pomposas barbas e solenemente começa a descer a
    escada.
            Ao  pisar o terceiro degrau, perde o equilíbrio e continua a descida rolando entre  
    raios e trovoadas.

    Relâmpagos e cores desgovernados inundam o palco festejando a
            descida de mais um ser que se dispõe a nascer.

    - As luzes apagam num breve intervalo, depois , bem tênues a mostrar
           um corpo encolhido qual feto rente às pedras na escuridão
    Aos poucos é iluminado por uma e outra faísca, gerando nele pequenos
    movimentos. Esforça-se, tenta livrar-se das amarras ,contorcendo com dificuldade. 
     
     O crescimento dele pode ser visto pelo alongamento gestual sempre mais amplo. 
     
     Com dificuldade Zeus espreguiça medindo seus limites e, rompendo por fim a           
    imaginária envoltura, ensaia o primeiro sentar cambaleante, enquanto
            um surdo silvo vindo da escuridão mais densa ao fundo do palco o
            focaliza, iluminando-o e estimulando-o a levantar-se e seguir  na direção 
            do fio de luz azul. que o acordou.
              Rápidos clarões.
    Abrindo os olhos,assusta-se com a claridade forte avermelhada
              que lhe bate no rosto. Tem medo e para vencê-lo contorna com
              os braços o novo corpo, se   protegendo e neste toque vibra de
              prazer. Por longo tempo olha cada membro,se apalpa carinhoso.
     
                 Demonstra o prazer do toque e se repete mais enérgico e confiante.
    Devagar levanta, mira ao redor e avista um fio d'água ,toca-a
                 saltitante e brincando se banha.

    Todo molhado,dominando seus movimentos, gesticula meio dançante,
                 meio brusco como  quem trabalha e luta.
    Luta contra o medo da noite, o calor do dia, o cansaço e o sono.

    Recomeça arduo trabalho e interminavelmente sofre.
     
    Sofre abandono,perdas, lutas vãs e descobre quão difícil
                 é sobreviver  na natureza sob variações climáticas, nas tempestades
                 que o obrigam a refugiar-se as pressas . Sofre por querer
                 avançar,vencer-se e o buscar a paz inexistente.

    Longos momentos de exaustão.
     
              De vez em quando luzes fortes entrecortam o silêncio da impotência
               reconhecida.
    Vai e vem, pula e dança ,descansa e luta.

    Desperta,levanta a cabeça a procura de ajuda e extático
             medita olhando o céu.

    Volta à fonte, banha-se sereno e vai-se impregnando da música
             deliciosa que o chama para nova realidade.
    Caminha meditativo, acaricia as pedras e empolgado colhe entre
             a folhagem uma pequenina flor nascida perto do fio d'água,
    que lhe inspira grande ternura. Ama-a intensamente e afinal sorri
             rodopiando feliz

    Contém-se segurando a florzinha, girando e abraçando a minúscula
             prenda e num gesto  de máxima alegria, ajoelha, adora-a , beija-a
             e a levanta ao céu.
      
              É agora um homem  integrado, reconciliado com
             a vida e dança a alegria de viver.
     
    Sua felicidade chega aos céus que se abalam movidos pela força da
             alegria. Delira dançando sua felicidade de estar aqui.
    Relâmpagos insistentes jorram numa profusão de raios e uma chuva
             de flores coloridas  desce por todo o palco.

    Encaminha-se confiante para a escada, sobe meio dançante e ao chegar
            no quarto degrau  , contempla o mundo.
     
    As luzes seguem agora a seqüência do arco-íris e quando chega
            ao violeta, vê-se Zeus   sentado em posição de lótus , em
            meditação, formando  com a união dos dedos um triângulo junto ao peito.

    O quarto degrau da escada é mais largo - um patamar no meio dos sete
    degraus,e, em recolhimento, lentamente sobem contornando-o , saindo
    do chão, enormes pétalas de lótus rosada , tranparentes , leitosas delicadas.
    Zeus sentado ,ergue os braços e em dança tântrica suave dentro da flor
    que lentamente se fecha até formar um gigante botão de lótus iluminado

    A enorme flor recebendo foco de luz rosada, volta à cor branca original
    radiando luzes ondulantes ,formando um oceano em sua base ( Faixas azuis
    de plástico transparente, respingadas de tons prateados, ondulam como mar)
    Da base da enorme flor de lótus, aos poucos vão subindo raios de luz
             como se dela saíssem, formando um radiante Sol.
    Ao chegar o último feixe de luz a sinfonia solta os últimos acordes.

    Encerra a música e por vinte segundos,
                só fica o Homem-Sol no mais belo silêncio!
     
    (fechado dentro do Lótus branco iluminado.)

    CAI O PANO
     
    FIM ?
     Li
    AdeirT.Reis 
    Radeir
    Transcrito no ADHEIR WebSite:
    01/01/2006
     

    Enviado por Josep489 em 24/01/2011

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