Paul Gustave Doré
Cultura

Paul Gustave Doré




Nasceu em Estrasburgo, em 6 de janeiro de 1832
e faleceu em Paris, a 23 de janeiro de 1883.

Foi um pintor, desenhista e o mais produtivo e bem-sucedido ilustrador francês de livros de meados do século XIX.
Seu estilo se caracteriza pela inclinação para a fantasia, mas também produziu trabalhos mais sóbrios, como os notáveis estudos sobre as áreas pobres de Londres,
realizados entre 1869 e 1871.

Filho de um engenheiro, começou a desenhar já aos treze anos suas primeiras litogravuras e aos catorze publicou seu primeiro álbum, intitulado "Les travaux d'Hercule" (Os Trabalhos de Hércules). Aos quinze anos engajou-se como caricaturista do "Journal pour rire", de Charles Philipon. Neste mesmo ano - 1848 - estreou no Salão com dois desenhos a pena.

Em 1849, com a morte do pai, já reconhecido apesar de contar apenas dezesseis anos. Passa a maior parte do tempo com a mãe. Em 1851 realiza algumas esculturas com temas religiosos e colabora em diversas revistas e com o "Journal pour tous".

Em 1854 o editor Joseph Bry publica uma edição das obras de Rabelais, contendo uma centena de gravuras feitas por Doré. Entre 1861 a 68 realiza a ilustração dA Divina Comédia, de Dante Alighieri

Após algum tempo desenhando diretamente sobre a madeira e tendo seus trabalhos gravados por amigos, iniciou-se na pintura e na escultura, mas suas obras em tela e esculturas não fizeram tanto sucesso como suas ilustrações em tons acinzentados e altamente detalhadas.

Com aproximadamente 25 anos, começou a trabalhar nas ilustrações de O Inferno de Dante. Em 1868, Doré terminou as ilustrações de O Purgatório e de O Paraíso, e publicou uma segunda parte incluindo todas as ilustrações de A Divina Comédia.

Sua paixão eram mesmo as obras literárias.
Ilustrou mais de cento e vinte obras, como os Contos jocosos, de Honoré de Balzac (1855);
Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes (1863);
O Paraíso Perdido, de Milton;
Gargântua e Pantagruel, de Rabelais;
O Corvo, de Edgar Allan Poe; a Bíblia;
A Balada do Velho Marinheiro, de Samuel Taylor Coleridge;
contos de fadas de Charles Perrault,
como Chapeuzinho Vermelho, O Gato de Botas, A Bela Adormecida e Cinderela, entre outras obras–primas.
Ilustrou também alguns trabalhos do poeta inglês Lorde Byron, como As Trevas e Manfredo.
Em 1869, Doré foi contratado para ilustrar o livro Londres:
'Uma Peregrinação', muito criticado por, supostamente, retratar apenas a pobreza da cidade. Mas apesar de todas as críticas, o livro foi um sucesso de vendagem na Inglaterra, valorizando ainda mais o seu trabalho na Europa. Ganhou muito dinheiro ilustrando para diversos livros e obras públicas, mas nunca abriu mão dos trabalho desenvolvidos apenas para seu prazer pessoal.
Gustave Doré morreu aos 51 anos, pobre, pois todo o dinheiro que havia ganho com o seu trabalho foi utilizado para quitar diversas dívidas, deixando incompletas suas ilustrações para uma edição não divulgada de Shakespeare, entre outros trabalhos.

Dados:Wikipédia.



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