PLANETA DOS MACACOS - A ORIGEM
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PLANETA DOS MACACOS - A ORIGEM





Eu senti que "Planeta dos Macacos - A origem" foi, foi, foi e no final não foi!!!

Todo mundo sabe que essa história de macaco controlando o mundo e consequentemente, seres humanos, se deu através dos primeiros filmes que foram produzidos entre a década de 60 e 70, fazendo um sucesso enorme e sendo um marco nos filmes de ficção científica. No primeiro filme de 1968 o enredo se baseia na expêriencia de um astronauta sobrevivente de uma missão espacial que aterrissa em um planeta igual a terrra e descobre que uma raça de macacos falantes domina e escraviza os humanos daquele local. Esse filme teve quatro sequências, mas nenhuma delas alcançaram o sucesso esperado. Depois disso, o nosso "bizarro" cineasta Tim Burton fez uma refilmagem do clássico em 2001, que, cá pra nós, seria melhor nem ter existido.

Eis que pensávamos que Tim Burton tinha acabado definitivamente com a possibilidade da franquia ressurgir, mas estávamos enganados. Resolveram agora, em 2011, contar a história dos macacos de novo, mas relatando como foi a origem de tudo. Bom... não sei porque colocaram "Origem" no filme. Pra mim ficou no mesmo porque se realmente eles quiseram criar um "gancho" tentando interligar este filme com o prineiro de 1968, eles nã conseguiram, mas tudo bem, famos falar do que mais nos interessa, o filme.

O filme não é ruim não, eu realmente pensei que ia encontar uma "bomba", mas me enganei. Não vou falar, também que ele é um "Filmaço", é simplismente legal, bacana , divertido e com boas "sacadas". Dá pra ver numa boa, tranquilo.

"A Origem" se passa nos dias de hoje, quando o cientista Will (James Franco) coordena pesquisas com vírus para aperfeiçoar a neurogênese, em busca da cura do mal de Alzheimer, doença que seu pai (John Lithgow) sofre. E como toda história com vírus, essa não acaba bem. Os testes com macacos pareciam ter sucesso até que um contratempo acaba na morte de Olhos Brilhantes, uma chimpanzé que deixa um bebê para trás. O chefe da companhia interrompe a pesquisa e Will leva clandestinamente o macaquinho para casa. Logo o animal revela inteligência fora do comum (fruto dos experimentos com sua mãe) e a parte interessante começa. Ele é César e logo se torna o centro da história

O elenco conta com Freida pinto (de Quem quer ser um milionário) e James Franco de Homem Aranha. Freida não acrescenta em muita coisa no filme e James já teve atuações melhores, mas eles de fato não comprometem o filme. O mérito ficou mesmo para os atores veteranos John Lithgow que faz o papel de pai o cientista Will (Franco) e Andy Serkis que faz o macaco Cesár, e que necessáriamente não é tão velho, mas arrasa em papéis ditos "digitais". Aliás, para esse filme foi utilizada a mesma técnica de captura de movimentos de "Avatar": usando sensores no rosto e pelo corpo, atores interagiam normalmente com o cenário e outros personagens, diferentemente dos filmes anteriores de planeta dos macacos. Depois, com efeitos especiais, eram substituídos digitalmente por animais dotados de seus trejeitos e expressões. O resultado é espetacular!

Andy Serkis, responsável por interpretar César se torna, a essa altura, um verdadeiro especialista na captura de movimentos. Depois de viver Gollum em "O Senhor dos Anéis", o gorila de "King Kong" e o Capitão Haddock em "As Aventuras de Tintim" , o ator britânico transmite ao símio uma riqueza de emoções e sentimentos até então inédita e impossível sem a tecnologia atual. Fiéis à sua natureza, os macacos tornam-se ao mesmo tempo seres complexos e, por isso, dignos de serem acompanhados de perto. Tornam-se, finalmente, as estrelas da série.

O filme, portanto, deixa o núcleo humano no "chinelo" recaindo assim todas as boas sequências no núcleo símio. Sem dúvida esse novo filme parece buscar caminhos inéditos para a franquia. Aliado às inteligentes sequências de ação, ao visual e ao trabalho de Serkis, resultam em uma produção ao mesmo tempo divertida e dotada de níveis de significado.

As sequências de ação são ótimas, os efeitos especias, nem se fala, são únicos, o aprofundamento psicológico no modo de pensar de César, é muito bem sacado, as vezes as expressões dele chegam a dar medo, Serkis realmente fez um otimo trabalho. Mas depois de todo o corre-corre no final, depois de toda aquela expectativa, tinha que ter um final, melhor. Eu não vou ficar falando do final, até porquê não quero estragar a surpresa de ninguém, mas realmente um filme que conseguiu prender a gente desde o começo, precisaria de um final grandioso, digno dele, mas enfim... foi surpreendente, foi divertido, foi revolucionário e só por um detalhe, deixou de ser grandioso!!!






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