Essa é uma pergunta que todo mundo que conhece um pouquinho de cinema se pergunta. Mas talvez a questão esteja exatamente na palavra um “pouquinho”. Quem entende um “muitinho” logo irá discordar deste questionamento, afinal, sim, filmes de terror, e principalmente de comédia, já ganharam o Oscar. Havemos de convir que a academia não é lá muito fã destes gêneros, é verdade. Tantos que a exatos 33 anos (desde Noivo neurótico, Noiva nervosa de 1978) que uma película de comédia ou terror não levanta a estatueta de melhor filme. Um dos indícios das poucas indicações talvez seja o caminho que os filmes destes gêneros estejam tomando. Cada vez mais as comédias e os terror tem sido feito para se tornarem blockbusters, ou seja, feitos para serem vistos ao máximo, deixando, às vezes, a qualidade um pouco de lado em detrimento ao sucesso. Ainda assim durante esse hiato os filmes de comédia e terror ganharam Oscars em outras categorias (os de terror são “campeões” nas categorias técnicas) como de roteiro, ator e atriz, por exemplo. Os últimos vencedores na categoria de ator foram Jack Nicholson por Melhor Impossível de 1998 e Roberto Benigni por A vida é bela de 1999 e de atriz Helen Hunt também por Melhor impossível em 1998. Desde então, nada. Mas havemos de convir nenhum filme ou ator (a) mereceu ganhar a estatueta de cinema mais famosa do mundo neste meio-tempo não é? Abaixo a relação de filmes de terror e comédia que ganharam (ou concorreram) ao Oscar
Terror:
Indicações a melhor filme
O bebe de Rosemery 1969
O exorcista 1974
Comédia:
O apartamento 1960 (ganhou)
Noivo neurótico, Noiva nervosa 1978 (ganhou)
Melhor Impossível 1998
A vida é bela 1999
Atores de comédia e/ou terror que ganharam o Oscar
Clark Gable por Aconteceu naquela noite (1934)
James Setwart por Noite de escândalo de (1940)
Rex Harison por Minha bela dama (1965)
Richard Dreifuss por A dama do adeus (1978)
Diane Keaton por Noivo neurótico, Noiva Nervosa (1978)
Jack Nicholson por Melhor Impossível (1998)
Helen Hunt por Melhor Impossível (1998)
Roberto Benigni por A vida é bela (1999)