Cultura
SÉRIES DE TV - O MELHOR E O PIOR DE 2012
Nunca as séries de TV tiveram tanto espaço nas TV's aberta e fechadas como em 2012. Baseado nisso as produtoras capricharam nos roteiros e nas escolhas de elenco, a fim de trazer o melhor para um grupo de espectadores cada vez maior. O grande ponto positivo de 2012, contudo, foi a iniciativa das produtoras brasileiras também investirem em tal mercado, já conseguindo produzir as excelentes 'Sessão de Terapia' e 'fdp'. Confira o que tivemos de melhor e pior em 2012 segundo o Outros 300:
Excelente
Sessão de Terapia = Na versão brasileira, dirigida pelo cada vez mais competente Selton Mello, as situações e nuances de cada personagem são trazido as à realidade do Brasil. Com atuações firmes e convincentes programa foi uma das melhores coisas que surgiram no país este ano.
'fdp' = Série focou num inusitado personagem: Um árbitro de futebol. Contando com um conteúdo que vai da comédia ao drama em segundos, programa foi uma das séries mais interessantes do ano.
Ótimo
Homeland = A primeira temporada, que brincava com a paranoia e os valores éticos da “guerra ao terror”, já havia sido espetacular. Mas, ao jogar pela janela a velha cartilha de como conduzir uma série, o segundo ano conseguiu ser ainda melhor. O grande segredo de Brody (herói de guerra e congressista no horário do expediente, terrorista nas horas vagas), que parecia ser o principal eixo organizador da trama, foi pelos ares já no quarto episódio. E ainda assim, o drama conseguiu propor uma reviravolta chocante praticamente a cada dois capítulos. É, atualmente, a atração mandatória para qualquer legítimo seriemaníaco – exceto, talvez, os taquicardíacos.
Game Of Thrones = Até meados do ano, tinha certeza de que a série da HBO estaria no topo desta lista. Assistir aGame of Thrones é como testemunhar o triunfo do improvável. Não importa quão boa seja a série de livros de George R. R. Martin, ou quão tarimbado seja o elenco: uma série que mistura fantasia medieval e O Poderoso Chefão jamais deveria funcionar. E, se funcionasse, não haveria motivo para pautar o debate pop. E, no entanto, como uma onda de “fogo vivo”, essa segunda temporada veio avassaladora, ainda melhor e mais forte do que a primeira. Mas um inverno está mesmo chegando: assim como os reis de Westeros que duram tão pouco tempo no trono, estaria esta superprodução fadada a sucumbir sob o peso do próprio orçamento?
The Walking Dead = No fim, a problemática segunda temporada talvez tenha sido a melhor coisa que aconteceu ao show. Não fosse ela tão modorrenta, é bem possível que The Walking Dead hoje sofresse retaliações pelo festival de choques grotescos que tem sido seu terceiro ano. A dieta rala de momentos viscerais (em todos os sentidos) em 2011/2012 deixou o público no humor correto para encarar as atuais dezenas de zumbis sendo destroçadas em um único capítulo, pernas sendo amputadas, cesarianas insalubres horrivelmente inapropriadas e quetais.
Bom
American Horror Story - Asylum = Apresentando personagens completamente novos e uma nova locação da primeira temporada. Assim, American Horror Story tem sido considerada uma série antológica. O cenário agora é o ano de 1964 na Instituição Mental Briarcliff e segue as histórias dos pacientes, médicos e freiras que a ocupam.
Louco por Elas = Em sua segunda temporada o programa mantem seu leve tom que tanto agrada aos espectadores. Eduardo Moscovis e a genial Glória Menezes são um show a parte na série que mais descontraiu os brasileiros em 2012.
Regular
Tapas e Beijos = Série começa a mostrar sinais de desgaste. Para tanto novos atores e personagens entraram em busca de trazer o fresco perdido. Parece ter dado certo.
Seu Passado te Condena = Série com Fábio Porchat e Miá Mello tem argumento bom, mas mal explorado. Situações são forçadas e os risos só são provocados pelo enorme talento dos dois protagonistas.
Ruim
Como Aproveitar o Fim do Mundo = Com uma proposta que soava com infalível, programa chato não emplacou, apesar do surpreendente talento de Aline Moraes no humor.
"Como fizeram isso?"
Fora de Controle = Investimento furado da TV Record em imitar o sucesso 'Força Tarefa' da TV Globo. Chato, mal produzido e piegas, programa foi um fracasso de audiência.
Two And Half Men = Série mostrou que só funcionava graças a dobradinha Lorre e Sheen. Sem Charlie o programa é de um constrangimento só. Ashton Kutcher fracassou tentando manter o sucesso da série, que deveria acabar em 2013.
Anger Management = Volta de Charlie Sheen às séries foi interpretando um Charlie Harper psicólogo, contudo sem a mesma graça e charme dele. Resultado: Um programa de dar sono.
A Grande Família = Uma das melhores séries já feitas no país. Contudo 2012 mostrou que a fórmula já desgastou e o programa deveria ser encerrado. Brigas no elenco e na direção mostram o cansaço depois de anos no ar. Nem a entrada de Fábio Porchat dará jeito.
Discordou? Concordou? Faltou alguma série? Ponha sua opinião nos nossos comentários.
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