Cultura
TOP 10 – AS 10 MELHORES CAPAS DE DISCOS DE TODOS OS TEMPOS
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1. Velvet Underground and Nico (Velvet Underground, 1967) – “The Velvet Underground and Nico” é geralmente chamado de "álbum da banana", já que possui o desenho de uma banana feito por Andy Warhol. As cópias iniciais do álbum convidavam o dono a "descascar lentamente e ver" (no inglês, "peel slowly and see", que viria a ser o nome de uma das coletâneas da banda). Descascando o adesivo, revelar-se-ia uma banana de cor de carne. A arte de Andy Warhol era a arte do desejo. Warhol desejou o Velvet, talvez não sexualmente. Desejou-os em sua vida-arte-vida. |
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2. Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (The Beatles, 1967) – A ideia de celebrar os grandes ídolos dos Beatles foi de Paul McCartney. “Sgt. Pepper’s” não só se destacou por sua música, mas pelo conceito e pela capa feita com uma fotografia de Michael Cooper com os quatro Beatles vestidos como sargentos diante de uma colagem feita por Peter Blake com vários rostos de pessoas célebres, entre os quais Marilyn Monroe, Marlon Brando, Bob Dylan, Karl Marx, Cassius Clay, D.H. Lawrence, Aleister Crowley e até Shirley Temple. Para evitar processos, a gravadora pediu autorização às personalidades. Muitos acreditam que a capa contém uma mensagem oculta sobre a suposta morte de Paul McCartney, já que na parte inferior do disco parece haver uma tumba adornada com flores e um contrabaixo (também feito de flores) e com três cordas apenas, o que significaría que faltava um Beatle. Foi o primeiro disco a vir com as letras das canções impressas.
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3. Secos e Molhados (Secos e Molhados, 1973) - Fazendo jus ao nome do grupo, um então fotógrafo do jornal carioca “Última Hora”, chamado Antônio Carlos Rodrigues, produziu uma mesa de jantar com produtos vendidos em armazém (nome genérico para “secos e molhados”), onde vemos broas, lingüiças, cebolas, grãos de feijão, vinho barato da marca Único, etc. O nome do grupo, em cima da mesa, em letras roxas brilhantes, alude à placa que João Ricardo teria visto numa visita à Ubatuba e que lhe deu a ideia para o nome do conjunto. Dentro das bandejas, estão as cabeças de Ney Matogrosso, João Ricardo, Gerson Conrad e Marcelo Frias.
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4. Nevermind (Nirvana, 1991) - O bebê nu que nada em águas azuis em busca de uma nota de um dólar é sem sombra de dúvidas uma das mais conhecidas capas de álbum da década de 90. A imagem da criança inocente buscando por dinheiro marcou uma geração. A inspiração para a foto veio de Kurt Cobain e Dave Grohl, inspirados por um documentário sobre bebês que nasciam debaixo da água. Como as imagens destes nascimentos eram fortes demais, a banda preferiu uma foto de um bebê nadando.
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5. Verde Que Te Quero Rosa (Cartola, 1977) – Ney Tavora fez o que tinha de fazer. Jogou no canto direito o nome de Cartola e deixou o lindíssimo retrato do sambista falar por si. O título do disco não precisava aparecer mesmo; já estava totalmente traduzido pela imagem. O cafezinho na xícara verde, o pires rosa, o cigarro entre os dedos, o anel e a aliança, os óculos escuros. Raras vezes uma capa traduziu tão bem um título, com todo o lirismo e subtextos implícitos.
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6. Dark Side of the Moon (Pink Floyd, 1973) – Em “The Dark Side of the Moon”, o prisma limpo representava a força conceitual das letras e a clareza do som. Da mesma maneira, traduzia a gama de luzes que a banda utilizava em seus shows ao vivo. Uma pequena consideração científica: quando a luz passa por um prisma ou uma gota d’água, ela se divide em sete cores (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, azul-escuro e violeta). Em vez das sete cores, o azul-escuro foi retirado da arte da capa, contabilizando apenas seis delas, por força estética. “Arte antes da ciência” era o discurso.
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7. Abbey Road (The Beatles, 1969) - A famosa fotografia da capa do álbum foi tirada do lado de fora dos estúdios Abbey Road em oito de agosto de 1969 por Iain Macmillan. A ideia foi de Paul McCartney. Foram feitas seis fotos. Paul McCartney escolheu a que achou melhor. A foto foi objeto de rumores e teorias de que Paul estaria morto, vítima de um acidente de carro em 1966. Apesar de ter sido apenas uma brincadeira e puro marketing do grupo, a lenda ainda é assunto de alguns beatlemaníacos. Na capa do LP, os Beatles estão a atravessar a rua numa faixa de segurança a poucos metros do Estúdio Abbey Road, e ficou marcada para sempre para muitas pessoas.
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8. Sem Título (Roberto Carlos, 1971) - Inicia-se a maior transformação de identidade da história do artista. Roberto Carlos abandona as personas de roqueiro rebelde e baladeiro soul rumo à construção do ícone romântico, inspirado em cantores como Frank Sinatra. Entretanto, a capa, de Carlos Henrique Lacerda, não passou em branco. Ao invés de uma foto, a capa do disco traria um desenho, fato raro na discografia do Rei. A obra gerou algumas lendas. Alguns comparam o desenho com o rosto de Cristo. Por utilizar o preto e dourado sobre o branco, muitos também acreditam que aquilo era uma forma de o Roberto assumir que era o Rei.
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9. Sem Título (Led Zeppelin, 1971) – Foi com seu quarto álbum, totalmente sem identificação (mas chamado de “IV”), que o quarteto inglês chegou ao auge de sua fase mística. A enigmática capa mostra um velhinho carregando vários galhos amontoados. Na verdade, a imagem é uma pintura que está pendurada na parede de uma casa que está desmoronando. Para descobrir, você tem de olhar o encarte e a capa interna. É um dos álbuns mais vendidos da história, com mais de 23 milhões de cópias vendidas somente nos Estados Unidos. As vendas a nível mundial estimam-se para cerca de 37 milhões de cópias.
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10. In the Court of The Crimson King (King Crimson, 1969) – “In the Court of the Crimson King” é o álbum de estreia da banda inglesa de rock progressivo King Crimson. O disco foi muito importante e influente no desenvolvimento do rock psicodélico, do rock progressivo e do heavy metal. Combina uma musicalidade excepcional e letras poéticas. A bizarra pintura que aparece na capa de “In the Court of The Crimson King” tem um nome. Ela se chama “21st Century Schizoid Man”, que também dá nome a uma das faixas do disco. A obra é um trabalho do artista e programador de computador inglês Barry Godber. Foi a única capa de disco que ele pintou, já que morreria precocemente aos 24 anos. |
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