Cultura

TUDO SOBRE 'A BUSCA' NOVO FILME DE WAGNER MOURA

Midas do cinema nacional Wagner Moura se prepara para por um novo sucesso nas telonas. Trata-se de 'A busca', filme no qual Moura interpreta uma pai controlador e insensível que parte em busca da localização de seu filho, fugido exatamente pela intolerância dele. Confira , abaixo, mais sobre o filme, e também uma pequena entrevista com Wagner, com o diretor Luciano Moura e com outros atores.

Filme A Busca acompanha um pai desesperado a procura do filho desaparecido

Em entrevista Wagner Moura comenta sobre seu papel no filme A Busca

Wagner Moura não para. Na próxima sexta-feira (15) mais um filme do astro brasileiro estreia nos cinemas. Trata-se de A Busca, um thriller que conta a história de uma pai desesperado em busca do filho desaparecido. Em entrevistaWagner contou que o principal motivo para ter aceitado o papel foi o roteiro.

— Gosto de filmes que abordam essa relação pai e filho. A maioria dos meus filmes são assim.

De fato, títulos como VIPs (2010), Tropa de Elite 2 (2010), Deus é Brasileiro (2003) e O Caminho das Nuvens (2003) também abordam a conflituosa relação entre pai e filho. No caso de A Busca, Wagner dá vida a Theo, um pai super controlador que acaba sufocando a mulher e o filho com suas cobranças.

Seu filho Pedro (interpretado por Brás Antunes), foge de casa após uma séria discussão. Desesperado, Theo sairá em busca do garoto em uma jornada que atravessará dois estados.

— Meu personagem vai mudando no decorrer do filme. A busca pelo filho vai transformar esse pai — diz Wagner.

Wagner Moura e o ator adolescente Brás Antunes em ação no filme A Busca
(Foto: Divulgação)

O longa, que teve orçamento de R$ 5 milhões, deverá estrear em 180 salas do Brasil. O diretor Luciano Moura acredita que o filme tenha a capacidade de dialogar com o público.

— O filme foi bem recebidos nos festivais onde foi exibido, entre eles o de Sundance, nos Estados Unidos, e o do Rio de Janeiro — diz o diretor. — Acho que fizemos um filme íntegro, honesto, maduro, com personagens estruturados e com identidade. Ao mesmo tempo, ele tem um grande potencial comercial — garante.

— Não tivemos momentos fáceis. Todas as cenas foram pesadas — diz a atriz Mariana Lima, que interpreta Branca, mulher de Theo.

Uma boa supresa é o ator adolescente Brás Antunes, filho do músico Arnaldo Antunes. Este foi o primeiro papel do jovem no cinema. Apesar de aparecer em poucas cenas no início do longa-metragem e depois em outras poucas no final, a presença do garoto é marcante.

— Nunca tinha feito nenhum trabalho como ator. Meu pai não interferiu no trabalho e eu fiquei livre para atuar — diz Brás.

Arnaldo Antunes assina a trilha sonora e, ao final da projeção, quando sobem os créditos, é executada uma canção que é cantada por Brás e o pai.

Filme em Hollywood

Wagner Moura comentou também sobre sua atuação no filme de Hollywood, Elysium, que tem previsão de estreia para agosto deste ano. No longa, Wagner interpreta um vilão e contracena com os atores Matt Damon e Jodie Foster. O filme tem direção de Neil Blomkamp, mesmo diretor de Distrito 9.

— Foi ótimo atuar com Matt Damon. Achei que quando fosse para Hollywood eu fosse enfrentar algumas dificuldades, mas foi tudo ótimo e deu tudo certo — disse o ator — Se aparecer uma nova oportunidade [em Hollywood] é claro que vou fazer outro filme — adiantou.

Apesar do filme já ter sido finalizado, Wagner não quis adiantar detalhes da trama, que é mantida em sigilo até pelos atores de Hollywood. O que se sabe é que o longa é ambientado no futuro. Nessa época as pessoas mais ricas vivem em um colônia no espaço, chamada Elysium, enquanto os mais pobres estão na miséria na Terra. Matt Damon interpreta uma pessoa da Terra que irá lutar para mudar a relação de exploração entre os mais ricos e os mais pobres.

Crítica especializada é incisiva: O filme é ruim

O que pensar de um filme que tem no elenco atores do calibre de Wagner Moura e Lima Duarte e por trás das câmeras gente muito fera como o editor Lucas Gonzaga que matou a pau no ótimo Dois Coelhos? Sucesso não é? Pois infelizmente isto não acontece, em grande parte por culpa (ou seria inexperiência) do diretor Luciano Moura.

O problema em 'A Busca', segundo a crítica, é que o filme é uma sucessão de cenas visualmente bonitas, mas que não se conectam à trama principal, fazendo-a até mesmo ficar vazia num plano geral. Com isso Wagner Moura e companhia tem de expor sua veia dramática a cada cena, uma vez que Luciano Moura insiste em querer ter "a cena das cenas" a todo tempo. Com isso ele não consegue ter a tal cena, e não consegue sequer ter "o" filme.

Como críticos podem ser ferozes e cruéis às vezes nada nos impede de tirarmos nossas próprias conclusões indo ao cinema no dia 15 de março, data da estreia nacional do filme.

Fontes: R7Cinema, Cineweb e Adoro Cinema

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