TUDO SOBRE 'JOÃOZINHO', 'DEBI E LÓIDE' E 'INTERESTELAR' QUE ESTREIAM AMANHÃ NOS CINEMAS
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TUDO SOBRE 'JOÃOZINHO', 'DEBI E LÓIDE' E 'INTERESTELAR' QUE ESTREIAM AMANHÃ NOS CINEMAS


Amanhã temos provavelmente a melhor semana de estreias nos nossos cinemas em 2014. Aguardadíssimos 'Joãozinho', 'Debi e Lóide' e 'Interestelar' começam nesta quinta a corrida rumo ao gosto dos cinéfilos de plantão. Saiba mais sobre o trio lendo a matéria completa.

Para todos os gostos
Trio de estreias prometem levar emoção e humor às telonas

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Joãosinho acreditava na missão política da arte, diz Matheus sobre "Trinta"

Aos 45 anos e quase 20 de carreira, Matheus Nachtergaele é um homem inquieto. Não só na maneira agitada de falar e gesticular, mas também no trabalho, intenso e variado, que inclui desde personagens amados da TV –como o João Grilo da série "O Auto da Compadecida"–, até papéis mais pesados no cinema –como o doentio Everardo de "Baixio das Bestas" e o homossexual Dunga, de "Amarelo Manga", ambos do pernambucano Cláudio Assis.

O mais recente papel do ator, em um momento da carreira que ele define como "inventivo", é o carnavalesco Joãosinho Trinta. Na cinebiografia "Trinta", de Paulo Machline, que estreia nesta quinta (13), Matheus retrata o início da carreira do artista, quando ele ainda era apenas João Clemente Jorge Trinta, um maranhense que vai para o Rio tentar ser bailarino no Teatro Municipal e é apadrinhado por Fernando Pamplona, cenógrafo e carnavalesco.

O filme foca os anos de 1960 a 1973, justamente quando Trinta faz a passagem do Municipal para o barracão do Salgueiro, onde assina seu primeiro Carnaval e vence seu primeiro campeonato, com o enredo "O Rei de França na Ilha da Assombração".

Sobre o único encontro que teve com o carnavalesco, já escalado para o papel, Matheus conta que João enfatizou que o importante era mostrar "que ele lutou a vida inteira para fazer do Carnaval uma bandeira do valor e da alegria brasileiros. Ficou muito claro que ele acreditava profundamente na missão política que a arte tem", diz.

Em entrevista ao UOL, o ator falou também de suas inspirações, da necessidade de aprender balé e da versatilidade que marca sua carreira.

UOL - Você já contou que, no único encontro que teve com o João, em três horas ele resumiu o que era essencial para ele. Que coisas foram essas?
Matheus Nachtergaele - Acho que ele basicamente quis deixar muito claro que não interessava um filme de fofoca sobre a vida pessoal dele, que isso não era importante. Mas não porque ele tivesse medo disso, mas porque achava que o mais importante era o fato de ele ser um homem nordestino, de origem humilde, e que ele lutou a vida inteira para fazer do Carnaval uma bandeira do valor e da alegria brasileiros. Ficou muito claro naquele breve encontro que ele acreditava profundamente na missão política que a arte tem. A frase 'quem gosta de miséria é intelectual, pobre gosta mesmo é de luxo', não é só o que parece. Ela não é um cacoete, ela é uma frase política. Ela quer dizer: 'nós queremos viver bem, nós gostamos de coisas bonitas'. Não queremos ser objeto de uma antropologia qualquer sobre as misérias humanas. Queremos ser objeto de uma antropologia sobre a beleza, sobre a cultura, sobre a arte humana, sobre a abundância. É isso que ele quer dizer. É um homem extremamente humanista.

No que você se inspirou para interpretar o Joãosinho Trinta?
Eu acho que o que mais me chamou a atenção, não só no único encontro que eu tive com o Joãosinho, mas também das lembranças que eu tinha dele falando em público, das entrevistas, além das coisas óbvias --de ser um gênio, de ser um obcecado, um homem que tinha um pensamento de vanguarda sobre o que o Brasil pode ser--, era um certo olhar espantado para o mundo. Eu via nos olhos do João um encantamento infantil, e esse encantamento infantil sempre tem encanto e medo. Isso foi fundamental para a minha construção. Outra coisa muito importante foi o balé.

Por quê?
Nunca imaginei que aquela figura baixinha e barrigudinha tinha sido um bailarino profissional do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Então, fui fazer aulas de balé. Isso me ajudou a entender a obstinação do João, e também a deixar meu corpo um pouco mais ereto do que ele é. Na composição física, foi a única coisa que eu fiz, além de permanente no cabelo e de escurecermos um pouco a minha pele.

E no que você se concentrou para contar a história dele?
Eu fui me concentrando nos desafios que foram se somando diante dele, nesse cara que vem do norte, fica sozinho no Rio tendo que sobreviver longe da família, que sofre preconceito porque quer ser bailarino. Depois, quando finalmente acontece, não consegue destaque. E aí a grande virada, que é a hora em que o Pamplona rompe com o Salgueiro e ele assume o Carnaval. E a solidão desse homem no meio daquele barracão cheio de gente que não entende o que ele diz. Porque o período dele no Municipal o transformou em um homem de alta cultura. Ele está fazendo um Carnaval para o Salgueiro, mas o Salgueiro não entende. Ele está revolucionando o Carnaval para sempre. Tem uma solidão bonita isso. Eu achei um dos personagens mais lindos que eu já recebi. Espero ter feito à altura.Esse é mais um trabalho de uma carreira muito eclética, que tem tanto papéis queridos pelo público de TV, quanto papéis mais difíceis. Como você consegue ser tão versátil?

Acho que eu sou muito curioso, muito inquieto. Eu gosto de poder me comunicar com as pessoas. Ao mesmo tempo, gosto de investigar linguagens, de desafiar alguns conceitos. Eu seria infeliz se fosse um ator que só fizesse um tipo de trabalho. De vez em quando eu preciso fazer um trabalho de investigação, me colocar à prova, ultrapassar meus limites. E de vez em quando eu preciso me comunicar de verdade com a maioria das pessoas. Eu não acredito em uma arte que não possa ser ouvida no seu tempo. Acho que o Joãosinho Trinta também [não acreditava]. Então, acho que o meu cinema mais radical ele é também para formar um público mais livre. E o meu cinema mais 'popular' é para falar com todo mundo, com arte. E assim eu me sinto feliz.

Você está com 45 anos, quase 20 de carreira, reconhecido pela crítica e pelo público. Nessa trajetória, o que você tem orgulho de ter conquistado e o que ainda falta?
Eu vou usar a alegoria do Carnaval: acabado o desfile, por mais lindo que ele tenha sido, sobra um lixo feito de plumas e paetês, que tem que ser recolhido. E você começa de novo o próximo desfile, que tem que ser novo e será necessariamente um desafio para você e para todo mundo que estiver junto, e para a plateia. A gente não conquista nada, a gente dá um passo. Às vezes para a frente, às vezes para trás, às vezes para o lado. Às vezes passamos um período muito inventivo. Em outros períodos você está mais avaliando teu trabalho e o mundo. Às vezes, tomando fôlego para radicalizar alguma ideia. Às vezes, com vontade de simplesmente divertir as pessoas. A cada etapa, um desafio novo se impõe. Eu absolutamente me sinto sempre despreparado em cada trabalho. Nunca fico confortável quando chega um convite, sempre respiro fundo e falo: 'meu Deus, como vai ser isso?'.

E qual é o momento atual?
Eu estou em um período de bastante trabalho. Tem a estreia do 'Trinta', tem dois filmes na lata --o 'Sangue Azul', do Lírio Ferreira que já esteve no Festival do Rio e em Paulínia e estreia no início do ano que vem, e com o Cláudio Assis tem um quarto longa que a gente fez juntos, 'Big Jato', que também vai ser lançado no ano que vem. Eu saio do lançamento do 'Trinta' e começo a filmar um projeto da Anna Muylaert em São Paulo. Estou bem produtivo nesse momento, com projetos muito do meu coração, e produzindo teatro. Vou fazer teatro no ano que vem. Faz tempo que não tenho tempo de fazer isso e me sinto em débito com as pessoas e comigo, de estar junto com elas fisicamente, para fazermos uma oração bem profana. Não vou dizer o que é, porque depende de uma compra de direitos que está sendo negociada, mas já tem uma produção andando, já tem diretor, já está acontecendo. Se tudo der certo, consigo estrear ainda no primeiro semestre do ano que vem. Eu preciso estar com as pessoas.

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Conheça as seis "pirações" científicas da aventura espacial "Interestelar"

O cineasta Christopher Nolan mergulhou fundo na física, na astronomia, na história e na biologia para produzir seu grande épico espacial, "Interestelar". Ele acertou em muita coisa, errou em outras tantas, mas não deixou de apresentar conceitos radicais ligados à ciência real para construir sua história. Dê uma olhada nos principais tópicos abordados durante o filme.

AVISO: contém spoilers. Se você não quer saber detalhes da trama, não continue a leitura além deste ponto.

1. A ida à Lua foi uma fraude?

Essa é uma das coisas mais engraçadas do filme. Christopher Nolan pega a paranoia de que as missões Apollo, que levaram o homem à Lua em 1969, foram fraudadas (a propósito, não foram!) e a eleva à enésima potência. Ele imagina um futuro tão assolado pela crise da falta de alimentos que pega muito mal dizer que se gastou montanhas de dinheiro em programa espacial. Por essa razão, tornou-se conveniente para o governo americano abraçar as teorias da conspiração de que o programa Apollo foi uma farsa, engendrada brilhantemente só para motivar os soviéticos a gastarem fortunas em engenhocas inúteis.

No cenário apocalíptico futuro do filme, a Nasa teve de se tornar uma agência clandestina, para que a população não se rebelasse contra o governo. E, por incrível que pareça, não é um grande disparate. É apenas uma extrapolação do que vemos hoje. Atualmente, há muitas pessoas que defendem a ideia de que é imoral gastar com exploração espacial enquanto ainda há gente passando fome na Terra.

Esse argumento não faz o menor sentido, uma vez que os grandes avanços tecnológicos que melhoram a vida das pessoas muitas vezes são obtidos para atender outros objetivos, aparentemente de pouco fundo prático. O que seria de nós hoje sem os computadores portáteis? Entretanto, não houve grande motivação para o desenvolvimento da miniaturização dos computadores até que tenha sido preciso instalar um a bordo de uma espaçonave Apollo, justamente para realizar os pousos lunares.

O filme tenta enfatizar esse ângulo, muitas vezes ignorado pelo público em geral, ao realçar um futuro potencial em que a população da Terra só pode realmente ser salva pelo programa espacial.

2. Um desastre ambiental pode tornar a Terra inabitável?

O que se pode dizer é que isso já aconteceu antes na história da Terra. Cerca de 2,3 bilhões de anos atrás, houve um grande e súbito aumento da presença de oxigênio na atmosfera. Naquela época, o planeta era habitado exclusivamente por bactérias, e, para a imensa maioria delas, o oxigênio era tóxico. Resultado: uma grande matança de espécies.

Esse aumento do oxigênio foi ocasionado por criaturas que o produziam por meio da fotossíntese, e graças a elas os seres humanos puderam evoluir. Contudo, nós desenvolvemos tecnologias poderosas e também começamos a alterar a atmosfera terrestre. Há hoje mais gás carbônico atmosférico, injetado pela queima de combustíveis fósseis, do que houve em muitos milhares de anos.

Um consenso entre os cientistas é o de que as transformações produzidas pelo homem são graves, mas dificilmente tornariam o planeta inabitável. Outro consenso é o de que podemos enfrentar efeitos imprevisíveis ao alterar de forma radical um sistema tão complexo.

Em "Interestelar", crescentes tempestades de poeira ameaçam destruir todas as plantações do planeta, levando a humanidade à morte por inanição. É um cenário pessimista? Sem dúvida. Mas não é impensável. Prova disso é que muitas das entrevistas exibidas no começo do filme são reais, extraídas de um documentário, e dizem respeito a fenômenos atmosféricos que já estão acontecendo agora na Terra.

3. Podem existir buracos de minhoca?

Esta foi a saída encontrada por Nolan para permitir que, com tecnologia que não fosse radicalmente diferente da atual, nossos astronautas fossem capazes de visitar sistemas planetários em outra galáxia.

Os buracos de minhoca (ou de verme, dependendo da tradução) são uma espécie de túnel que liga duas partes distantes do espaço (e possivelmente do tempo também). O filme se dá ao trabalho de explicar em linhas gerais do que se trata, e Christopher Nolan fez parceria com um dos maiores especialistas no assunto, o físico americano Kip Thorne, para dar tratamento realista ao tema.

Em tese, segundo a relatividade geral de Albert Einstein, é possível haver essas passagens que ligam pontos distantes do espaço-tempo. Mas não é tão simples assim. Para manter a passagem aberta, estima-se a necessidade da existência de um tipo exótico de matéria, que tenha densidade de energia negativa. Ninguém sabe se isso pode sequer existir na realidade. Sabemos que, em pequena escala, é possível roubar energia do próprio vácuo, criando ali um ambiente com uma módica quantidade de energia negativa. Contudo, as quantidades exigidas para manter um buraco de minhoca aberto e com uma passagem suficiente para que ele seja atravessável por uma espaçonave em muito excedem esse efeito elementar da mecânica quântica.

Poderia uma civilização ultratecnológica do futuro saber de algo que não sabemos e permitir a criação desses túneis espaciais? Essa é a premissa de Nolan, que nem chega a ser nova. O mesmo artefato foi usado por Carl Sagan (depois de consultar o mesmíssimo Kip Thorne) em seu romance "Contato", depois adaptado para o cinema por Robert Zemeckis.

4. Um buraco negro é capaz de distorcer o tempo?

Em uma palavra: sim. Um buraco negro é uma das mais bizarras criaturas do zoológico cósmico. Ele é criado quando uma estrela de alta massa implode e concentra toda a sua massa num único ponto --a singularidade. Ao redor dela, surge uma região do espaço onde a gravidade é tão intensa que nada pode escapar dela, nem mesmo a luz. Por isso o objeto ganhou o sugestivo nome de buraco negro.

A teoria da relatividade geral de Einstein já mostrou que tempo e espaço estão intimamente ligados com a gravidade. O que experimentamos como a força gravitacional na verdade é uma curvatura que distorce o espaço e o tempo! Sob campos gravitacionais relativamente fracos, como os da Terra e do Sol, esse efeito é muito pequeno. Mas, nas redondezas de um buraco negro, ele se torna muito significativo.

O único problema --e um que Nolan procura evitar em seu filme-- é que as redondezas de um buraco negro tendem a destroçar você antes que possa experimentar todas essas coisas. O que nos leva aos planetas que ele apresenta no filme.

5. Os planetas de "Insterestelar" podem existir?

Os astronautas da espaçonave Endurance visitam três mundos ao longo do filme, todos orbitando em torno de um buraco negro. Até aí, sem grandes problemas. Planetas podem perfeitamente orbitar de forma estável em torno desses objetos. Mas a órbita precisa ser suficientemente distante.

O mais próximo dos planetas está quase na borda do buraco negro. Tudo que conhecemos sugere que essa órbita seria instável, e ele seria destruído pela gravidade colossal da singularidade. Ainda que não fosse, ele teria sua rotação travada, com a mesma face o tempo todo voltada para o buraco negro. Isso torna impossíveis aquelas ondas oceânicas gigantes que vemos no filme.

O segundo planeta é um mundo gélido, com nuvens sólidas congeladas flutuando pela atmosfera. Segundo o astrônomo americano Phil Plait, esse cenário, embora espetaculoso, não é realista. Não haveria como as nuvens sólidas se sustentarem no ar daquela forma.

Por fim, o terceiro planeta parece ser o mais simpático à vida como a conhecemos. Nada de improvável ali, exceto uma coisa: o ambiente ao redor de um buraco negro não é o ideal para você criar seus filhos. Mesmo numa órbita distante, rajadas poderosas de radiação seriam disparadas da borda do buraco, conforme ele despedaça matéria e a engole. Isso seria suficiente para esterilizar os mundos ao seu redor.

Resumo da ópera: sem o buraco negro, o filme perderia o charme. Com ele, perde a credibilidade. Mas quase ninguém vai ao cinema para ver documentários de ciência, e Nolan sabe disso.

6. Pode-se voltar de dentro de um buraco negro?

Por tudo que conhecemos da física, a entrada num buraco negro é um caminho sem volta. Ainda que você não seja despedaçado antes de cair lá, ao cruzar o chamado horizonte dos eventos, você está numa região da qual nem mesmo a coisa mais rápida do mundo --a luz-- consegue escapar. Nós, como somos bem mais lentos, não teríamos chance.

Contudo, Nolan aqui aposta na física que ainda não conhecemos. A verdade é que ainda tem muito chão pela frente até que os cientistas sejam realmente capazes de entender o que acontece no interior de um buraco negro. Lá é preciso combinar duas teorias que no geral não se bicam: a relatividade geral, que fala da gravidade, e a mecânica quântica, que fala do comportamento de partículas. Faz algum tempo que os cientistas tentam desenvolver uma teoria de gravidade quântica, que una as duas pontas, mas ainda não chegamos lá.

Sem ela, a ficção científica tem liberdade para especular sobre o que acontece no interior de um buraco negro e até mesmo imaginar formas cientificamente respeitáveis de se sair dele, explorando ideias como a possível existência de outras dimensões físicas. Nolan apostou nessa saída para dar um final mais contundente ao seu épico espacial. Kip Thorne, produtor-executivo do filme, não reclamou.

O filme estreia na próxima quinta, 13/11, e o Guia da Semana te conta porque você não pode perder!


Jeff Daniels ri por último em sequência de "Debi & Lóide"



O telefone de Jeff Daniels toca, e seus agentes estão na linha.

“Foi uma intervenção”, disse o ator, que tem reputação de fazer papéis sérios em filmes de sucesso, sobre a tentativa fracassada de evitar que ele fizesse a comédia escrachada “Debi & Lóide” com dois diretores novatos duas décadas atrás.

“Vamos impedir isso. Você não vai fazer este filme, e vamos te manter no caminho para o Oscar”, conta Daniels, de 59 anos, lembrando da reação de seus agentes.

Eles não podiam prever que seu papel como Harry, um criador de cães palerma e desempregado, iria se tornar um de seus personagens mais conhecidos e um de seus maiores sucessos de bilheteria.

Daniels reprisa o papel, com a reputação intacta, em "Debi & Lóide 2" ao lado de Jim Carrey, cujo desempenho como Lloyd Christmas, melhor amigo de Harry e igualmente tolo, estabeleceu a fama do comediante como um dos maiores astros de Hollywood.

A aventura desmiolada dos irmãos Bobby e Peter Farrelly irá estrear nos cinemas norte-americanos na sexta-feira e começa com Harry, 20 anos mais velho, mas ainda idiota, precisando de um transplante de rim e incapaz de encontrar um doador adequado.

Isso até que ele descobre uma filha que não sabia ter tido e que foi colocada para adoção. Ele e Lloyd saem em viagem para encontrá-la, mas se envolvem sem querer em uma trama de assassinato. “Encontre sua filha, encontre seu rim”, exclama Lloyd a um Harry confuso, em um trocadilho com as palavras em inglês “kid” (filha) e “kidney” (rim).

A viagem se desenrola com as típicas trapalhadas irresponsáveis da dupla, inclusive cruzar o país em um carro funerário emprestado e em uma máquina de limpeza de pistas de gelo.

11 MOTIVOS PARA ASSISTIR "DEBI & LÓIDE 2"


Depois de 20 anos, Jim Carrey e Jeff Daniels estão de volta para reviver um dos papéis mais marcantes de suas carreiras: Debi & Lóide. Desta vez, a dupla descobre que Debi é pai de uma moça, partindo, então, em uma hilariante viagem para encontrá-la. É que, além de tudo, Debi está doente e precisa ter um rim doado de um parente legítimo - o que eles não esperavam é que a jornada poderia ser mais perigosa do que o imaginado! Há dúvidas de que séra sucesso na certa? Por isso, o Guia da Semanate dá 10 bons motivos para você assistir ao filme. Confira!

1. Jim Carrey e Jeff Daniels estão de volta - 20 anos depois. A dupla mais querida do cinema não mediu esforços para que o filme acontecesse mais uma vez. Foram 20 anos desde a estreia da primeira parte e, agora, Debi & Lóide nos fazem, mais uma vez, rir como crianças. 

2. O filme quase não aconteceu! Depois de ser cancelado pela Warner Bros., "Debi & Lóide 2" encontrou sobrevida na Universal - ainda bem! Imagina se não rolasse mesmo?

3. Peter e Bobby Farrelly retornam à direção - Não seria a mesma coisa se "Debi & Lóide 2" fosse gravado por outro diretor. Por isso, os irmãos Farrelly assumem, mais uma vez, a direção.

4. Eles se superaram! Mesmo que Carrey e Daniels, durante o período que separa os dois filmes, tenham batido figurinha em ótimas comédias, a gente também viu os dois em muito filme cabeça: "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças" é um exemplo para o primeiro e "As Horas", para o segundo. Entretanto, as dois mostram que continuam sabendo fazer rir como ninguém. Afinal, tem coisa mais engraçada que as caras e bocas de Jim Carrey?!

5. Quem assume o roteiro, é Sean Anders e John Morris. A dupla já escreveu a história de diversas comédias, como "Quero Matar Meu Chefe", "Família do Bagulho", "Os Pinguins do Papai!" e "Sex Drive: Rumo ao Sexo". É claro que daí só poderia sair coisa boa!

6. No elenco de apoio, o filme ainda conta com a veterana Kathleen Turner. Depois de roubar a cena com atuações densas no seriado "Californication", a atriz é uma surpresa e também nos arranca boas risadas.

7. Quem também dá as caras é o hilário Rob Riggle, de "Anjos da Lei" e "Vendedores Pirados". O papel da filha fica por conta da não menos engraçada Rachel Melvin, da série "Days Of Our Lives". 

8. "Debi & Lóide 2" não é só um filme para os fãs do original. As novas aventuras da dupla promete conquistar, também, novos espectadores, mesmo aqueles que não tenham assistido à primeira parte. 

9. É claro que as piadas antigas não ficam de fora: a célebre cena do "cachorro-móvel" ganha uma repaginada e o garoto cego (interpretado pelo mesmo ator) aparece outra vez. Nostalgia total!

10. Misturando um humor leve, bizarro e, às vezes, até ingênuo, o filme deixa de lado piadas preconceituosas, mostrando que não é preciso ofender para fazer rir. Arrasou! 

11. Acima de tudo, "Debi & Lóide 2" retrata uma das amizades mais verdadeiras do cinema e, em algumas cenas, quase leva ao choro. Não acredita? Agora é só assistir!



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