Cultura
WASSILY  KANDINSK - ??????? ??????????;
 
 
                    
Wassily Kandinsk
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| Nascimento | 16 de dezembro de 1866Moscou | 
| Morte | 13 de dezembro de 1944 (77 anos)Neuilly-sur-Seine | 
| Nacionalidade |  Russo | 
Wassily Kandinsky (em russo: ??????? ??????????; 
 
 Moscou, 16 de dezembro de 1866 (4 de dezembro no calendário juliano então em vigor na Rússia) ? Neuilly-sur-Seine, 14 de dezembro de 1944) foi um artista russo, professor da Bauhaus e introdutor da abstração no campo das artes visuais. Apesar da origem russa, adquiriu a nacionalidade francesa.    
  VidaNascido em Moscou, passou grande parte da infância em Odessa. De volta à capital russa, estudou Direito e Economia na Universidade de Moscou, chegando a diplomar-se em Direito aos 30 anos, mas desistiu dessa carreira. Os primeiros anos em Munique
Casou-se em 1892 com a sua prima Anya Chimiakin, que acompanhou Kandinsky em 1896 quando este se mudou para Munique, iniciando os seus estudos em pintura . O estilo da escola de A?bè desiludiu Kandinsky, que preferia pintar  paisagens coloridas ao ar livre em vez de modelos "mal cheirosos,  apáticos, inexpressivos, geralmente destituídos de carácter".[1]
 Após vinte anos, Kandinsky tenta inscrever-se, sem sucesso, num curso ministrado por Franz von Stuck. Um ano depois Kandinsky ingressou finalmente no curso, que frequentou até 1900. Em Maio de 1901,  Kandinsky co-fundou a sociedade artística Phalanx e foi professor na  escola fundada pouco tempo depois pela sociedade. Uma das suas alunas  foi Gabriele Münter, que se tornou companheira de Kandinsky até 1917. Kandinsky separou-se de Anya Chimiakin em 1916.
  Fuga, Kandinsky, 1914, óleo sobre tela  O início do abstracionismo
Já na década de 1911 Kandinsky desenvolve seus primeiros estudos não figurativos, fazendo  com que seja considerado o primeiro pintor ocidental a produzir uma tela  abstrata. Algumas das suas obras desta época, como "murnau - Jardim 1" (1910) e "Grüngasse em Murnau" (1909) mostram a influência dos Verões que Kandinsky passava em Murnau nessa época, notando-se um crescente abstraccionismo nas suas paisagens. 
Outra influência nas suas pinturas
 foi a música do compositor Arnold Schönberg, 
com quem Kandinsky manteve correspondência 
entre 1911 e 1914.
 O período da Primeira Guerra Mundial
Com o eclodir da Primeira Guerra Mundial, Kandinsky é forçado a abandonar a Alemanha, partindo para a Suíça acompanhado por Gabriele Münter em 3 de Agosto de 1914, esperando um fim rápido do conflito. Quando este não se concretizou, Kandinsky voltou à Rússia, separando-se de Münter, a 16 de Novembro do mesmo ano. Aproveitando uma exposição em Estocolmo de 1916, Kandinsky permanece na Suécia, onde conhece a sua terceira companheira, a russa Nina de Andreewsky, até ao advento da Revolução Russa. Volta então à Rússia interessado nos rumos do país, mas desentende-se com as teorias da arte oficiais e retorna à Alemanha em 1921. A Bauhaus e últimos anos
Em constante contato com os artistas da vanguarda, passa a lecionar  na Bauhaus até 1933 quando a escola é fechada pelo governo nazista.  Muda-se para Paris e aí viveu até o fim de sua vida. Faleceu em Neuilly-sur-Seine em 1944. Encontra-se sepultado em Neuilly-sur-Seine New Communal Cemetery, Hauts-de-Seine, Ilha de França, na França.[2]
 Desenvolveu a arte abstrata até o final de sua vida. Junto a Piet Mondrian e Kasimir Malevich, Wassily Kandinsky faz parte do "trio sagrado" da abstração, sendo o mais famoso. Períodos artísticos
A criação de Kandinsky de trabalhos puramente abstratos seguiu um  longo período de intenso desenvolvimento e amadurecimento do pensamento  teórico baseado nas suas experiências pessoais artísticas. Chamou a esta  devoção como beleza interior, fervor de espírito e uma necessidade  funda de desejo espiritual, que foi o aspecto principal da sua arte.Kandinsky aprendeu através de diversos recursos durante a sua  juventude em Moscovo.Mais tarde na sua vida ele seria lembrado como  sendo fascinado e raramente estimulado pela cor como uma criança. 
O  fascínio pelo simbolismo e psicologia da cor continuaram durante o seu  crescimento, apesar de parecer nunca ter estudado arte. Em ?Looks on the  Past? ele relata que as casas e as igrejas eram decoradas com cores tão  brilhantes que, uma vez lá dentro, teve a impressão de se estar a mover  dentro de uma tela pintada. A experiência e o seu estudo sobre a arte  do povo na região, em particular o uso de cores brilhantes sobre fundo  negro, refletiu-se nos seus trabalhos mais recentes. Anos mais tarde,  ele relacionou o acto de pintar para criar música na maneira que mais  tarde viesse a ser mais reconhecido e escreveu 
?As cores
 são a chave,
 os  olhos o machado,
 a alma é o piano com as cordas?.
 Ele foi similarmente  influenciado durante este período pela ópera de Richard Wagner Lohengrin com a qual ele sentiu que quebrou os limites da música e da melodia além do lirismo tradicional.
 Kandinsky foi igualmente espiritualmente influenciado por Helena Petrovna Blavatsky (1831- 1891), o mais importante exponente da Teosofia nos tempos modernos. A teoria teosófica solicitou que a criação é uma  proporção geométrica, começando num único ponto. O aspecto criativo das  formas é expressado por uma série descendente de círculos, triângulos e  quadrados. Os livros de Kandinsky ecoam estes princípios básicos  teosóficos. O Cavaleiro Azul
As pinturas de Kandinsky do período em que fez parte do grupo Der Blaue Reiter ("O cavaleiro Azul") (1911-1914),  foram compostas por massas coloridas largas e bastante expressivas,  avaliadas independentemente a partir de formas e linhas que já não  serviam para delimitá-las. Estas seriam sobrepostas numa forma bastante  livre para formar pinturas duma força extraordinária.
 A influência da música foi bastante importante no nascimento da arte  abstracta, como sendo abstracta por natureza, este não tenta representar  o mundo exterior mas antes para expressar, numa maneira imediata, os  sentimentos interiores da alma humana. Kandinsky às vezes usava termos  musicais para designar o seu trabalho; ele chamou a muitas das suas  pinturas espontâneas ?Improvisações?, e ?Composições? a outras muito  mais elaboradas e trabalhadas em comprimento, um termo que ressoou nele  como um orador.
 Além da pintura Kandinsky desenvolveu a sua opinião como um teórico  da arte. De fato, a influência de Kandinsky na história da arte do  ocidente talvez resulte mais dos seus trabalhos teóricos do que  propriamente das suas pinturas.
 Ao mesmo tempo que escrevia ?Do espiritual na Arte?, Kandinsky  escreveu o Almanaque do Cavaleiro Azul, que serviram tanto como defesa e  promoção da arte abstracta, assim como uma prova de que todas as formas  de arte eram igualmente capazes de alcançar o nível da espiritualidade.  Ele acreditava que a cor podia ser usada numa pintura como uma coisa  autónoma e distanciada de uma discrição visual de um objecto ou de uma  qualquer forma.Escreveu poemas, que seguem o mesmo raciocínio desta fase. O período de grande síntese (1934-1944)
Em Paris, Kandinsky estava bastante isolado, uma vez que a pintura  abstracta - particularmente a pintura abstracta geométrica ? não foi  reconhecida, sendo as dos movimentos mais apreciados o Impressionismo e o Cubismo. 
Kandinsky viveu num pequeno apartamento e criou o seu trabalho num estúdio  construído na sua sala de estar. Formas biomórficas com flexibilidade e  contornos não geométricos apareceram nas suas pinturas; formas que  sugerem organismos externamente microscópicos mas que expressam sempre a  vida interior do artista. Ele usou a cor puras nas suas composições que  evocavam a arte popular de Slavonic e que era similar a preciosos  trabalhos de marca-de-água. Nas suas obras, ocasionalmente misturava  também areia para dar a textura de granulado aos quadros.
 Este período correspondeu, de facto, a uma vasta síntese do seu  trabalho anterior, no quando ele usa todos os elementos, e até os  enriquece. Em 1936 e 1939 ele pinta as suas duas ultimas grandes  composições; Lonas particularmente elaboradas e lentamente rasgadas que  ele não produziu por muitos anos. Composição IX é uma pintura com umas  diagonais poderosas de alto contraste e cuja forma central da a  impressão de um embrião humano no ventre. Os pequenos quadrados de cores  e as faixas coloridas parecem projectar contra o fundo preto da  Composição X, como fragmentos de estrelas ou filamentos, enquanto hieróglifos com tons de pastel obrem o grande plano marrom, que parece flutuar no canto esquerdo superior da lona.No trabalho de Kandinsky, algumas características são obvias,  enquanto certos toques são mais discretos e velados; isto servia para  dizer que eles se revelavam só progressivamente àqueles que fazem um  esforço para aprofundar a sua conexão com o seu trabalho. Pretendeu que  as suas formas fossem subtilmente harmonizadas e colocadas, para ressoar  com a própria alma do observador. Poesia
Kandinsky também escreveu poemas brilhantes, abstratos, que fazem  referência a cores e linhas, tais quais surgiam na percepção do artista.  Sendo eminentemente vanguardistas, no entanto, seus poemas diferem de  tudo quanto foi produzido por qualquer "ismo" em literatura ou poeta  vanguardista conhecido, inclusive do trabalho poético de outros artistas  predominantemente plásticos, tais como Picasso e Hans Arp, que tenderam a aderir, na escrita, a alguma vanguarda poética conhecida, como o Surrealismo.
Jardim lunático 
 In Blue
Composição
 Composição

 Yellow, Red, Blue
1925; Oil on canvas, 127x200cm; Centre Georges Pompidou, Paris

Composition VIII1923 (140 Kb); Oil on canvas, 140 x 201 cm (55 1/8 x 79 1/8 in);  Solomon R. Guggenheim Museum, New York   500x360 cm
 500x360 cm 
 
 
               52x41 cm
52x37 cm
"Interior do meu quarto" - 80x62 cm
                              66x85 cm
| Dame in Krinolinen- ost - 80 x 60cm | 
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 1540x1332 cm 
 2340x1716 cm 
 1024x743 cm 
 2342x1518 cm 
 2476x1809 cm |  | 
2669x1600
 
  159x120Poemas de Wassily Kandinsk
?Esse ponto de contato interior, 
apesar de toda a sua  importância, não é,
 entretanto, mais do que um ponto. 
Após o longo  período de materialismo
 de que ela está apenas despertando, nossa alma  acha-se repleta 
de germes de desespero e de incredulidade,
 prestes a  soçobrar no nada. 
A esmagadora 
opressão das doutrinas materialistas, 
que  fizeram da vida do universo uma vã e detestável brincadeira, 
ainda não  se dissipou. 
A alma que volta a si permanece sob a impressão desse  pesadelo.
 Uma luz vacilante brilha tenuemente, 
como um minúsculo ponto  perdido no enorme círculo da escuridão.
 Essa luz fraca
 é apenas um  pressentimento 
que a alma não tem coragem de sustentar; 
ela se pergunta  se a luz não será o sonho, e a escuridão a realidade.
 Essa duvida e os  sofrimentos opressivos 
que ela deve a filosofia materialista distinguem  nossa alma
 da alma dos primitivos. 
Por mais levemente que se a toque,
 nossa alma soa como um vaso precioso, 
que se encontrou rachado na  terra.
É por isso que a atração que nos leva ao primitivo, 
tal como o  sentimos hoje, só pode ser, 
sob sua forma atual e factícia, de curta  duração.
 Salta os olhos 
que essas duas analogias da arte nova com  certas formas 
de épocas passadas são diametralmente opostas.
A primeira  exterior, será sem futuro. 
A segunda é interior e encerra o germe do  futuro. 
Após o período de tentação materialista 
a que aparentemente  sucumbiu, mas que repele
 como uma tentação ruim, a alma emerge, 
purificada pela luta e pela dor. 
Os sentimentos elementares, 
como o  medo, a tristeza, a alegria, 
que teriam podido, durante o período da  tentação,
 servir de conteúdo para a arte, atrairão pouco o artista.
Ele  se esforçara por despertar sentimentos
 mais matizados, ainda sem nome.
 O  próprio artista vive uma existência completa,
 relativamente requintada,  e a obra, nascida de seu cérebro, 
provocara no espectador capaz de  experimenta-las,
 emoções mais delicadas, que nossa linguagem é incapaz  de exprimir.? 
   Wassily Kandinsky         
 "Maravilhosa é a tela vazia. Mais bela que certos quadros..."
"Não devemos tender à limitação, mas à libertação. Só a liberdade nos permite acolher o futuro."
"A cor é uma força poderosa que influencia diretamente a alma...e nela provoca vibrações."                                 Wassily Kandinsky 
"E assim as artes estão invadindo umas às outras, e de um uso apropriado dessa invasão surgirá a arte que é verdadeiramente monumental."
"A  harmonia das cores baseia-se exclusivamente no princípio do contato  eficaz. A alma humana, tocada no seu ponto mais sensível, responde.  A  este fundamento, chamaremos o Princípio da Necessidade Interior."
"...  o valor de uma certa cor é sublinhado por uma dada forma e atenuado por  outra. As cores agudas têm uma maior ressonância qualitativa nas formas  pontiagudas, (como, por exemplo, o amarelo num triângulo) (...) Cada  forma tem portanto um conteúdo interior. A forma é a manifestação  exterior desse conteúdo..."
Vida e obra de Wassily Kandinsky. 
                                   
Wassily Kandinsky (1866-1944)  -
  O arauto da arte abstrata


Wassily Kandinsky poderia ter sido apenas um obscuro professor de  direito na velha Rússia czarista, se não houvesse decidido, certa manhã,  conferir uma exposição de pintores impressionistas franceses em Moscou.  A visão de um monte de feno, pintado por Monet, provocou nele um  entusiasmo incomum.
Numa época em que os críticos mais tradicionais torciam o nariz e  consideravam os quadros impressionistas meros borrões de tinta sobre a  tela, Kandinsky ficou deslumbrado. Segundo ele próprio contaria mais  tarde, foi ali que percebeu, pela primeira vez, que a obra de arte não  precisava se resumir a imitar a natureza. Estava plantada a semente da  arte abstrata, forma de expressão que teria em Kandinsky um pioneiro e  um de seus mais ardorosos teóricos.
Nascido em Moscou, no ano de 1866, Kandinsky não abraçou o  abstracionismo da noite para o dia. Foi necessário todo um processo de  evolução pictórica, até alcançar gradativamente a completa abolição da  figura em sua obra.
Ainda sob o efeito da exposição impressionista, decidiu recusar o cargo  de assistente na faculdade de direito em uma universidade russa e, em  1896, aos 30 anos, mudou-se para Munique, na Alemanha, com o firme  propósito de dedicar-se ao estudo da arte. Antes de partir, casou com  uma prima, Anya Ticheyeva, que levou junto com ele.
Mas as aulas ministradas pelos professores na Alemanha, ainda presos ao  realismo e ao academicismo, não o satisfizeram. Aproximou-se então de  artistas mais jovens, como Paul Klee, e passou a desenvolver sua própria  teoria estética, pregando a libertação da arte da reprodução  subserviente da natureza.
Seus primeiros quadros europeus, é verdade, ainda mostravam nítidas  influências impressionistas. Exibiam figuras humanas, objetos naturais e  evocavam elementos da arte popular russa. Aos poucos, porém, os  contornos se fizeram mais imprecisos, os rostos perderam definição e,  cada vez mais, as formas tornaram-se apenas vagas referências de algo  existente no mundo real. "Enquanto a arte não dispensar o objeto, ela  será meramente descritiva", sentenciou Kandinsky.
Casado pela segunda vez, com uma artista alemã, Gabriele Muenter,  Kandinsky decidiu voltar à Rússia em 1914. Três anos depois, em 1917,  trocou Gabriele por uma jovem russa, Nina von Andreyewsky, com quem  ficará até o fim da vida. Naquele mesmo ano, eclodiu a revolução  socialista, liderada por Lênin. Respeitado pelos intelectuais  revolucionários, o artista foi convidado a fazer parte do Comissariado  para a Educação e a dar aulas em academias estatais, mantidas pelo novo  regime.
Mas a pintura de Wassily Kandinsky era abertamente incompatível com o  "realismo socialista", estilo imposto aos artistas russos após a  Revolução. Classificado pelos ideólogos soviéticos como um representante  da "arte burguesa e decadente", Kandinsky viu-se obrigado a deixar  novamente o seu país natal, retornando em 1921 à Alemanha, onde assumiu o  cargo de professor da Bauhaus, famosa e inovadora escola de arquitetura  e artes aplicadas.
Em 1933, com a chegada de Hitler ao poder, a alemã Bauhaus foi fechada.  Kandinsky, que já fora criticado e defenestrado pelos soviéticos, passou  a ser rotulado pelos nazistas como um "cancro da bolchevização da  arte". Não lhe restava outra alternativa a não ser providenciar uma nova  e imediata transferência, agora para Paris.
Sete anos mais tarde, quando os nazistas invadiram a França, Wassily  Kandinsky estava velho demais para empreender mais outra mudança.  Septuagenário, cuidou de diminuir o ritmo de sua produção e passou a  viver de forma discreta e reservada.
Kandinsky morreu em 1944, aos 78 anos. Passado o obscurantismo nazista,  seu nome foi aclamado, na Alemanha e em toda a Europa, como o mestre que  inaugurou o abstracionismo, uma das maiores revoluções de todos os  tempos na história da arte.
Curiosidades
- De cabeça para baixo
 Kandinsky costumava dizer que passou a compreender de forma mais  decisiva      o poder da arte abstrata quando, certa noite, ao entrar em  seu ateliê, não      conseguiu reconhecer um de seus próprios  trabalhos, que estava de cabeça      para baixo.
- Coisa de louco
 As primeiras reações da crítica à obra abstracionista de Kandinsky foi  de      absoluta surpresa e rejeição. Muitos consideraram que aquele  amontoado de      linhas, cores e formas sem significado era obra de um  doido varrido. Ou,      na melhor das hipóteses, de alguém que manejara  tintas e pincéis sob os      efeitos de algum alucinógeno, como o  haxixe.
- Teoria e prática
 Kandinsky, além de artista, era também um teórico. Escreveu alguns  livros      para defender suas idéias a respeito do abstracionismo.  Entre suas obras      principais destacam-se "Do Espiritual na Arte",  publicado em      1912, e "Ponto e Linha sobre o Plano", editado na  forma de      apostila pela Bauhaus.
- Cidadão do mundo
 Kandinsky mudou de nacionalidade duas vezes. Inicialmente, após deixar a       Rússia e fixar-se em Munique, solicitou cidadania alemã. Mais  tarde, com a      ascensão dos nazistas ao poder, refugiou-se em Paris  e, mais uma vez,      trocou oficialmente de nacionalidade, tornando-se  cidadão francês.
- Ao lado de Freud e Einstein
 O abstracionismo de Kandinsky representou uma ruptura tão radical em       relação à arte figurativa tradicional que, hoje, muitos críticos e       historiadores da cultura costumam colocá-lo em um honroso panteão de       grandes pensadores e cientistas da história da humanidade: ele  estaria,      para a pintura, no mesmo grau de importância que Freud tem  para a      psicologia e Einstein para a física.
Contexto histórico
Em busca do traço puro
 
O abstracionismo, inaugurado por Kandinsky por volta de 1910, tem como  pressuposto básico a realização de uma arte independente do mundo  externo e da realidade visível, ou seja, uma obra composta apenas por  elementos puros, como as formas, as linhas e as cores. Também chamado de  "arte abstrata", este movimento se desenvolveu em várias vertentes, até  passar a ser o traço predominante de toda a produção artística  realizada ao longo do século 20.
Os abstracionistas radicalizaram uma tendência típica das principais  vanguardas artísticas do final do século 19 e início do século 20. Desde  a invenção da fotografia, o impressionismo havia buscado novas formas  de representar o mundo, distanciando-se da mera reprodução "fiel" e  "imutável" dos objetos. Os impressionistas procuravam captar as  impressões visuais provocadas por estes mesmos objetos em determinado  momento, impressões fugidias, que poderiam variar de acordo com a luz,  por exemplo. Com a eliminação dos contornos, o impressionismo produziu  pinturas em que a luminosidade ? e não as pessoas ou as coisas ? era o  principal tema do quadro.
Os pós-impressionistas e expressionistas, por sua vez, libertaram a cor e  a linha de suas funções meramente representativas, exagerando  propositalmente as formas, para expressar a prevalência da emoção do  artista sobre o mundo real. Os cubistas, a seu modo, também romperam com  a idéia da arte como imitação da natureza, ao abandonar as noções  tradicionais de perspectiva e volume, retratando os objetos de vários  pontos de vista simultâneos, decompostos em figuras geométricas.
Mas, a todos esses e outros movimentos que procuravam um distanciamento e  uma releitura do chamado "mundo objetivo", o abstracionismo contrapôs  uma recusa radical a qualquer espécie de representação. Em outras  palavras, não se tratava mais de ver os objetos do mundo com novos  olhos, mas de criar um universo à parte, uma realidade autônoma, criada  pelo próprio artista. Era isso o que Kandinsky queria dizer com uma de  suas frases mais célebres: "Criar uma obra de arte é criar um mundo",
Sites relacionados
- Kandinsky?      Página em português sobre a vida e a obra do artista.
- WebMuseum ? Galeria virtual, com informações sobre      Kandinsky e reproduções ampliáveis de alguns de seus principais trabalhos.
- Museu Guggenheim? Página da instituição dedicada a Kandinsky.      Contém dados biográficos e fotos comentadas de obras do artista.
- ArtCyclopedia? Relação e localização das principais obras      de Kandinsky, espalhadas em museus e galerias de todo o mundo.
- Folha Online ? Veja tudo o que já se      publicou sobre Kandinsky na Folha Online
Principais obras
1. Parque de Achityrka (1901) ?
 Obra ainda influenciada pelos impressionistas, 
antes da conversão definitiva do artista ao abstracionismo. 
2. Composições, Improvisações e Impressões ? 
Série de quadros realizados entre 1910 e 1914, 
nos quais Kandinsky parte de formas difusas até chegar à abstração pura.
3. No Quadrado Negro (1923) ? Trabalho representativo da fase em que, 
na década de 1920, Kandinsky passa a utilizar elementos geométricos.
4. Élan Tempéré (1944) ? 
O último quadro pintado por Kandinsky, pouco antes de falecer. 
Fonte:  http://mestres.folha.com.br/pintores/18/
       Li-30. ? - Sol 
   Fonte
:https://www.google.com
 Improvisation 31 (Sea Battle)-http://pensador.uol.com.br/autor/wassily_kandinsky/Small Pleasures -http://www.ibiblio.org/wm/paint/auth/kandinsky/
 Improvisation 31 (Sea Battle)-http://pensador.uol.com.br/autor/wassily_kandinsky/Small Pleasures -http://www.ibiblio.org/wm/paint/auth/kandinsky/loading...
	
  
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