Cultura
ESPECIAL SEMANA JORGE AMADO - 100 ANOS (CINEMA)
Continuando com as homenagens ao centenário que Jorge Amado completaria nesta sexta-feira caso estivesse vivo, o Outros 300 lista agora as melhores adaptações de obras do baiano para o cinema. Confira:
Dona Flor e seus dois maridos (1976)
É difícil acreditar que o jovem Bruno Barreto, apenas em seu terceiro longa e com 23 anos, tenha conseguido fazer uma tão bem-sucedida versão do romance que foi enorme êxito de bilheteria no mundo todo! E ajudou a transformar Sonia Braga em estrela internacional. Sem falar em José Wilker para sempre Vadinho (ele odeia que isso tenha acontecido). Alem da canção, tema longuíssima de Chico Buarque O que será... E ainda por cima muito safado, engraçado e sensual.
Gabriela ou Gabriela Cravo e Canela (1983)
A novela de 76 havia sido antológica, mas tão pouco depois não foi possível fazer um roteiro com sentido para adaptar o livro famoso. A produtora foi a MGM que trouxe até Marcello Mastroianni ao Brasil, falando português foneticamente para estrelar ao lado, novamente, de Sonia Braga e grande elenco. Mas de memorável mesmo só a linda trilha musical de Antônio Carlos Jobim.
Tieta do Agreste (1996)
Outro caso parecido, a novela Tieta (1989) havia sido enorme sucesso (quem tinha os direitos dela era Betty Faria, que assim garantiu a chance de estrelá-la). Mas no cinema, produzida por Sônia Braga (com música de Caetano) ficou melhor em retrospectiva e revisão do que na época.
Quincas Berro D'Água (2010)
Quincas (Paulo José) é um funcionário público cansado da vida que leva. Um dia ele resolve deixar sua família de lado e cair na farra, ganhando fama como Quincas Berro D'Água, o rei dos vagabundos. Quando ele é encontrado morto em seu quarto, sua família resolve apagar os vestígios de sua fase arruaceira e lhe dar um enterro respeitável. Só que seus amigos surgem no local e decidem levá-lo para uma última farra.
Seara Vermelha (1964)
Adaptação de um livro um pouco esquecido, sobre família que tem que se mudar para cidade grande e sua destruição. Embora este filme não seja reprisado, nem esteja disponível, nunca consegue esquecer desta adaptação do italiano Alberto D´Aversa (1920-69), importante professor e diretor de teatro. Nem da cena final nunca vista: quando a heroína enojada (Esther Mellinger) jogava uma cusparada bem na lente da câmera. Com Sadi Cabral, Fregolente, Margarida Cardoso.
* Fontes Cinepipoca, Adorocinema e Rubens Ewald
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