1 - Cartola (Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1908 — Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1980) foi um cantor, compositor e violonista brasileiro. Considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira. Principais composições: “O mundo é um moinho”, “As rosas não falam”, “Alvorada”.
2 – Noel Rosa (Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1910 — Rio de Janeiro, 4 de maio de 1937) foi um sambista, cantor, compositor, bandolinista, violonista brasileiro e um dos maiores e mais importantes artistas da música no Brasil. Teve contribuição fundamental na legitimação do samba de morro e no "asfalto", ou seja, entre a classe média e o rádio, principal meio de comunicação em sua época - fato de grande importância, não só o samba, mas a história da música popular brasileira. Principais composições: “Com que roupa?”, “Palpite infeliz”.
3 – Candeia (Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1935 — Rio de Janeiro, 16 de novembro de 1978), foi um importante sambista, cantor e compositor brasileiro. Dono de uma personalidade rica e forte, Candeia foi líder carismático, afinado com as amarguras e aspirações de seu povo. Fiel à sua vocação de sambista, cantou sua luta em músicas como “Dia de Graça” e “Minha Gente do Morro”.
4 – Nelson Cavaquinho (Rio de Janeiro, 29 de outubro de 1911[1] — Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 1986) foi um importante músico brasileiro. Sambista carioca, compositor e cavaquinista na juventude, na maturidade optou pelo violão, desenvolvendo um estilo inimitável de tocá-lo, utilizando apenas dois dedos da mão direita. Deixou mais de quatrocentas composições, entre elas clássicos como "A Flor e o Espinho" e "Folhas Secas", ambas em parceria com Guilherme de Brito, seu parceiro mais frequente. Suas canções eram feitas com extrema simplicidade e letras quase sempre remetendo a questões como o violão, mulheres, botequins e, principalmente, a morte, como em "Rugas", "Quando Eu me Chamar Saudade", "Luto", "Eu e as Flores" e "Juízo Final".
5 - Ismael Silva (14 de setembro de 1905 - 14 de março de 1978) talvez tenha sido um dos sambista a exibir a mais alta originalidade no cenário da boêmia carioca. Suas composições mais conhecidas são: “Me faz carinhos”, “Se você jurar”, “Antonico”, “Para me livrar do mal”, “Novo amor”, “Ao romper da aurora”, “Tristezas não pagam dívidas”.
6 – Paulinho da Viola (Rio de Janeiro, 12 de novembro de 1942) é um cantor, compositor e violonista brasileiro, filho do violonista César Faria (do conjunto de choro Época de Ouro). No início de carreira, Paulinho foi parceiro de nomes ilustres do samba carioca, como Cartola, Elton Medeiros e Candeia, entre outros. Destaca-se como cantor e compositor de samba, mas também compõe choros e é tido como um dos mais talentosos representantes da chamada Música Popular Brasileira.
7 - Ataulfo Alves (Miraí, 2 de maio de 1909 – Rio de Janeiro, 20 de abril de 1969) foi um compositor e cantor de samba brasileiro, um dos sete filhos de um violeiro, acordeonista e repentista da Zona da Mata chamado "Capitão" Severino. Sua musicografia ultrapassa 320 canções, sendo uma das maiores da música popular brasileira, tendo como intérpretes importantes que fizeram versões de suas músicas Clara Nunes e os grupos Quarteto em Cy e MPB-4.
8 - Mário Lago (Rio de Janeiro, 26 de novembro de 1911 — Rio de Janeiro, 30 de maio de 2002) foi um advogado, poeta, radialista, letrista e ator brasileiro. Autor de sambas populares como "Ai, que saudades da Amélia" e "Atire a primeira pedra", ambos em parceria com Ataulfo Alves, fez-se popular entre as décadas de 40 e 50.
9 - Adoniran Barbosa (Valinhos, 6 de julho de 1912 — São Paulo, 23 de novembro de 1982), mais conhecido como Adoniran Barbosa, foi um compositor, cantor, humorista e ator brasileiro. Rubinato representava em programas de rádio diversos personagens, entre os quais, Adoniran Barbosa, o qual acabou por se confundir com seu criador dada a sua popularidade frente aos demais. Adoniran ficou conhecido nacionalmente como o pai do samba paulista. Dono de um repertório variado de histórias, o sambista não perdia a vez de uma boa blague. Certa vez, quando trabalhava na rádio Record, onde ficou por mais de trinta anos, resolveu, após muito tempo ali, pedir um aumento. O responsável pela gravadora disse-lhe que iria estudar o aumento e que Adoniran voltasse em uma semana para saber dos resultados do estudo... quando voltou, obteve a resposta de que seu caso estava sendo estudado. As interpelações e respostas, sempre as mesmas, duraram algumas semanas... Adoniran começava se irritar e, na última entrevista, saiu-se com esta: “Tá certo, o senhor continue estudando e quando chegar a época da sua formatura me avise..”
10 - Martinho da Vila (Duas Barras, 12 de fevereiro de 1938). Aos 15 anos compôs seu primeiro samba, "Piquenique", que foi cantado no terreiro do G.R.E.S. Aprendizes da Boca do Mato. Por essa época, existiam as músicas de ala, para a qual também já compunha. A carreira artística surgiu para o grande público no III Festival da Record, em 1967, quando concorreu com a música "Menina Moça". O sucesso veio no ano seguinte, na quarta edição do mesmo festival, lançando a canção "Casa de Bamba", um dos clássicos de Martinho. O primeiro álbum, lançado em 1969, intitulado Martinho da Vila, já demonstrava a extensão de seu talento como compositor e músico, incluindo, além de "Casa de Bamba", obras-primas como "O Pequeno Burguês", "Quem é Do Mar Não Enjoa" e "Prá Que Dinheiro" entre outras menos populares como "Brasil Mulato", "Amor Pra que Nasceu" e "Tom Maior". Logo tornou-se um dos mais respeitados artistas brasileiros além de um dos maiores vendedores de disco no Brasil, sendo o segundo sambista a ultrapassar a marca de um milhão de cópias com o CD Tá Delícia, Tá Gostoso lançado em 1995.
Infelizmente (para o Top 10) e felizmente (para os fãs de samba, deixamos muita gente boa de fora, afinal, se colocássemos todos os bons sambistas (cantores e compositores) deste país teria de ser um Top 30, não é? Por isso, fica aqui uma menção honrosa aos Silvas [Moreira e Bezerra], ao Zeca Pagodinho, Elton Medeiros, Jorge Aragão, Hermínio Bello de Carvalho, Dona Ivone Lara, Leci Brandão, Mário Reis, Francisco Alves, Ary Barroso, entre outros).
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