TOP 10 LIVROS QUE TODOS COMENTAM. SÃO BONS MESMO?
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TOP 10 LIVROS QUE TODOS COMENTAM. SÃO BONS MESMO?


Tenho certeza que você já ficou curioso (a) pra ler algum livro somente por causa dos vários comentários de amigos ou parentes, ou porque simplesmente o título da obra é tão famoso que você acabou tomado (a) por uma vontade imensa de saber se tanto falatório faz ou não jus a tanta expectativa.

Mas porque desembolsar uma grana ou despencar até aquela biblioteca onde os livros mais famosos são mais concorridos do que água no deserto só por curiosidade? Não precisa, pois o Outros 300 te dá as sinopses de cada um desses "livros famosos" e te nortea a respeito de cada um. Se depois de nosso resumão você se interessar em comprar...

- A menina que roubava livros

Está a muito tempo nas listas de mais vendidos do mundo inteiro. Olha só o livro é legal, mas é longo e chato às vezes e muita gente desiste da leitura no meio. A estória é a expressão do título e literalmente conta a passagem de uma menina que vive de roubar livros a fim de lê-los e abstrair cada vez mais conhecimento. O livro não é "bonitinho e fofo", pelo contrário, é denso e por vezes bem dramático.

- O menino do pijama listrado

Tem por fundo a segunda guerra mundial. Narra a estória de um menino alemão que faz amizade com um menino judeu vestido "com um pijama listrado" ("uniforme" que os prisioneiros usavam). É através da ótica do menino que as barbaries do nazismo são contadas. O livro é uma porrada na cara de tão denso. Se pegar chorando ao lê-lo não é surpresa.

- A cabana

Livro que conta a estória de um pai que viu sua filha ser assasinada por um maniaco e que, por isso, culpa a Deus por não ter feito nada para impedir. Daí Deus e esse pai travam uma conversa surreal em que nosso criador tenta "reconquistá-lo". Livro de começo e fim ótimos, mas de meio chato e longo. É explicadinho demais às vezes e não é muito dinâmico.

- 1808 e 1822

Livros sobre o período da família real portuguesa no Brasil viraram coqueluche. Não à-toa. Os livros são bons pra caramba. Dinâmicos, despojados e despreocupados. Narram as aventuras (e principalmente as desventuras) de Dom Pedro e cia em nosso país, com direito a nos contar podres que nenhum livro de história convencional faria. Vale a pena.

- A última música e Querido John

Ambos do Nicholas Sparcks autor que se notabilizou em compor romances água com açúcar. Por mais que tentem dar uma carga de complexidade à seus livros, seus romances muitas vezes parecem um "Sabrina" ou "Júlia"* melhorados. A última música conta a estória de uma jovem que se muda para uma cidade do interior e se apaixona pelo garoto mais popular do lugar. Paralelo a isso ela tem de conviver com seu pai de quem ela não gosta. Daí há uma série de desenrolares a partir do romance da garota. Em Querido John o impedimento para o romance é o alistamento do John no exercito. Ele fica em dúvida entre a carreira militar e a amada (super piegas por causa do patriotismo americano exagerado) e se correspondem por cartas (daí o título típico de que se inicia uma correspondência). Só leia se você gosta de romances bobinhos.

*Sabrina e Júlia eram livros de bolso, muito populares nos anos 80, em que romances exagerados e bregas eram narrados para deleite das mocinhas de época.

- O código Da Vinci

Dan Brown, neste livro, vem com a suposição de que Jesus teria se casado com Maria Madalena e tido herdeiros. No nosso tempo a Opus Dei (uma organização radical religiosa) sabendo disso, tenta matar essa herdeira a fim de manter as coisas como estão por temerem uma grande revolução religiosa. Brown mistura fatos reais com ficção e a leitura de seus livros requer muito atenção e conhecimento de mundo. O livro é meio complicadinho de entender, mas, se conseguir, e gostar, te indico Anjos e Demônios (do mesmo autor) que é bem mais elaborado.

- O caçador de pipas

Narra a estória da amizade de um menino rico com o filho do empregado em um país do Oriente. Em dado momento o menino rico deixa o amigo pobre ser vítima de maus tratos de outros garotos e fica, para sempre, com sentimento de culpa. Anos se passam e ele decide voltar ao país para tentar consertar o passado adotando o filho do amigo que passa por problemas em sua família. Ele tenta conquistar a confiança do garoto lhe ensinando a brincar com pipas (mote que fez os dois garotinhos no começo da estória se aproximarem, daí o título). O livro é bem triste, mas é tranquilo de ler.

- Ensaio sobre a cegueira

Você já deve ter ouvido o nome do livro ou do autor (o português José Saramago). Então, se você é leitor de primeira viagem fuja das obras do portuga. Seus livros são densos e complexos e sua forma de escrever confunde até o mais experiente leitor. Mas se você é macaco velho nessa coisa de ler, faça-o, pois o livro é bom demais. Ele narra a estória de uma epidemia de cegueira que faz com que as pessoas ajam como animais quando a "doença" se alastra. Muito show.

- Qualquer livro de auto-ajuda

Fuja disso imediatamente. Se você tem a curiosidade de ler algum livro desses pra "ver de qual é" não faça, nem precisa. Os livros são mal escritos e te dão um monte de lições que você nunca vai fazer, pois os autores vislumbram um mundo perfeito que não existe. É lição de moral pra lá e pra cá, e um monte de dicas inuteis e bregas. Se fosse bom o livro não seria de auto-ajuda e sim de "ajuda-alheia" não é? Aliás, é auto-ajuda sim, pois o autor se auto ajuda enchendo o pandu de dinheiro.

- Qualquer livro de Paulo Coelho

Se você é novato nesse negócio de literatura fatalmente alguém te indicou um livro do Paulo Coelho. O cara fala (em todos os livros) sobre ocultismo e coisas do tipo. É um alquimista aqui, uma bruxa acolá e por aí vai. Sempre há uma narrativa simples e uma estória sem grandes acontecimentos paralelos acontecendo. Tudo é narrado pobremente e não dá pra se tirar muita coisa de proveitosa de seus livros. Seu estranho mega-sucesso no exterior é tão misterioso que se ele fizesse um livro sobre isso seria o seu melhor.



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