Cultura
A ARTE CUBISTA
 
 

  Definição
Movimento artístico cuja  origem remonta à       Paris e a 1907, ano do célebre quadro de Pablo  Picasso (1881 - 1973),       Les Demoiselles d'Avignon.
Considerado um divisor de águas na história da arte ocidental,       o 
cubismo  recusa a idéia de arte como imitação       da natureza, afastando  noções como perspectiva e modelagem,       assim como qualquer tipo de  efeito ilusório. 
"Não se imita aquilo que se quer criar", dirá Georges       Braque (1882 - 1963), outro expoente do 
movimento.
A  realidade plástica anunciada nas composições de Braque       leva o  crítico Louis Vauxcelles a falar em realidade construída       com  "cubos" no jornal Gil Blas, 1908, o que batiza a nova corrente.        Cubos, volumes e planos geométricos entrecortados reconstroem formas        que se apresentam, simultaneamente, de vários ângulos nas telas.
O  espaço do quadro - plano sobre o qual a realidade é recriada       -  rejeita distinções entre forma e fundo ou qualquer noção       de  profundidade. Nele, corpos, paisagens e sobretudo objetos como garrafas,        instrumentos musicais e frutas, têm sua estrutura cuidadosamente  investigada       nos trabalhos de Braque e Picasso, tão afinados em  termos de projeto       plástico que não é fácil distinguir as telas de        um e de outro. Mesmo assim, nota-se uma ênfase de Braque nos  elementos       cromáticos e, de Picasso, em aspectos plásticos.
A ruptura empreendida pelo 
cubismo  encontra suas fontes       primeiras na obra de Paul Cézanne (1839 -  1906) - e em sua forma de       construção de espaços por meio de  volumes e da decomposição       de planos - e também na arte africana,  máscaras, fotografias       e objetos.
Alguns críticos chamam a atenção para o débito       do 
movimento  em relação a Henri Rousseau (1844       - 1910), um dos primeiros a  subverter as técnicas tradicionais de representação:       perspectiva,  relevo e relações tonais. 
O 
cubismo se divide em duas grandes fases.
Até 1912, no chamado
 cubismo analítico,  observa-se       uma preocupação predominante com as pesquisas  estruturais, por       meio da decomposição dos objetos e do  estilhaçamento       dos planos, e forte tendência ao monocromatismo.
Em  1912-1913, as cores se acentuam e a ênfase dos experimentos é        colocada sobre a recomposição dos objetos. Nesse momento do       
cubismo sintético,  elementos heterogêneos -       recortes de jornais, pedaços madeira,  cartas de baralho, caracteres       tipográficos, entre outros - são  agregados à superfície       das telas, dando origem às famosas  colagens, amplamente utilizadas       a partir de então.
O  nome do espanhol Juan Gris (1887 - 1927) liga-se a essa última fase        e o uso do papel-colado torna-se parte fundamental de seu método.  Outros       pintores se associaram ao 
movimento: Fernand Léger        (1881 - 1955), Robert Delaunay (1885 - 1941), Sonia Delaunay-Terk  (1885 -       1979), Albert Gleizes (1881 - 1953), Jean Metzinger (1883 -  1956), Roger de       la Fresnaye (1885 - 1925) etc. Na escultura, por  sua vez, a pauta cubista       marca as obras de Alexander Archipenko  (1887 - 1964), Pablo Gargallo (1881       - 1934), Raymond  Duchamp-Villon (1876 - 1918), Jacques Lipchitz (1891 - 1973),        Constantin Brancusi (1876 - 1957), entre outros.
O ano  de 1914 remete ao fim       da colaboração entre Picasso e Braque e a  uma atenuação       das inovações cubistas, embora os procedimentos  introduzidos       pelo 
movimento estejam na base de experimentos  posteriores       como os do futurismo, do construtivismo, do purismo e  do vorticismo. Desdobramentos       do léxico cubista alcançam não  apenas as artes visuais,       mas também a poesia, com Guillaume  Apollinaire (1880 - 1918) e a música,       nas criações de Stravinsky.
    O cubismo pode ser considerado uma das principais fontes       da arte abstrata e suas pesquisas encontram adeptos no mundo todo.
    No Brasil, influências do 
cubismo        podem ser observados em parte dos artistas reunidos em torno do  modernismo       de 1922, em alguns trabalhos de Vicente do Rego  Monteiro (1899 - 1970), Antonio       Gomide (1895 - 1967) e sobretudo  na obra de Tarsila do Amaral (1886 - 1973).
O  aprendizado com 
André Lhote (1885 - 1962), Gleizes e, sobretudo,        com Léger reverbera nas tendências construtivas da obra de Tarsila,        em especial na fase pau-brasil.
A pintora vai  encontrar em 
Léger, especialmente em suas "paisagens       animadas",  motivos ligados ao espaço da vida moderna - máquinas,       engrenagens,  operários das fábricas etc. - e o aprendizado de       formas  curvilíneas.
Emblemáticas do contato com o mestre francês são as telas       criadas em 1924, como Estrada de Ferro Central do 
Brasil       e Carnaval em Madureira.
Não se pode mencionar o impacto do 
cubismo        entre nós sem lembrar ainda de parte das produções de        Clóvis Graciano (1907 - 1988) e de um segmento considerável       da  obra de Candido Portinari (1903 - 1962), evidente em termos de  inspiração       picassiana.
ReferênciasARGAN,  Giulio Carlo. Arte moderna: do iluminismo aos movimentos        contemporâneos. Tradução Denise Bottmann, Frederico Carotti;        prefácio Rodrigo Naves. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.        xxiv, 709 p., il. color. CHALVERS, Ian. Dicionário Oxford de arte. Tradução       Marcelo Brandão Cipolla. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.       COTTINGTON,  DAVID. Cubismo. Tradução Luiz Antônio       Araújo. São Paulo: Cosac  & Naify, 1999. 80 p., il. color.       (Movimentos da arte  moderna).DAIX, Pierre. Dictionnaire Picasso. s.l.: Éditions       Robert Laffont, 1995. DICIONÁRIO da Pintura Moderna. Tradução       Jacy Monteiro. São Paulo: Hemus, 1981. 380 p., il. p.b. 
    La Nuova enciclopedia dell'arte Garzanti. Milão: Garzanti,       1986. MICELI,  Sérgio. Nacional estrangeiro: história       social e cultural do  modernismo artístico em São Paulo. São       Paulo: Companhia das  Letras, 2003. 211 p., il. color. 
    MORAIS,  Frederico. Cronologia das artes plásticas no       Rio de Janeiro: da  Missão Artística Francesa à Geração       90 : 1816-1994. Rio de  Janeiro: Topbooks, 1995. 559p. 
    ZANINI,  Walter (org.). História geral da arte no Brasil.       Apresentação  Walther Moreira Salles. São Paulo: Fundação       Djalma Guimarães :  Instituto Walther Moreira Salles, 1983. 2v., il.       color. Fonte: www.itaucultural.org.br
Cubismo
O 
Cubismo foi uma revolução estética e técnica tão importante       para a Arte Ocidental quanto o Renascimento. 
Ocorreu  no período de 1907 a 1914, tendo como fundadores Pablo Picasso e        Georges Braque. Iniciado dentro de um círculo muito restrito, não foi  pensado       como um 
movimento.
Aos seus  criadores se uniu um grupo de amigos intelectuais escritores de        vanguarda. Kahnweiler abre no outono de 1907 a galeria da rua Vignon,  que       será o santuário do 
Cubismo.
Moça em Camisa
( clique para ampliar )
Em  1908 forma-se em Montmartre, colina nos arredores de Paris, onde moram        Pablo Picasso, Max Jacob, Juan Gris, o grupo do "Bateau-Lavoir",  que além       desses, compreende Guillaume Apollinaire, André Salmon,  Maurice Raynal, Gertrude       Stein , Leo Stein, entre outros.  Distingue-se no desenvolvimento do 
Cubismo       a fase cézanniana (1907-1909), uma fase analítica (1910-1912) e uma fase sintética       (1913-1914).
Eles  trouxeram de volta o problema da representação do volume colorido sobre        uma superfície plana. Contrários ao Impressionismo, eles não  pretendiam fixar       na tela uma impressão imaginária, um momento  fugaz, mas construir um quadro       de motivos sólidos e duradouros.
Foram  influenciados pela escultura negra e pelas artes primitivas, pelas        retrospectivas de Cézanne, no Salão de Outono de 1907 e de Seurat no  Salão       dos Independentes em 1905. Em 1907 Picasso termina Les  Demoiselles d?Avignon       que marca o nascimento do 
Cubismo.
IMAGENS: 
O simultaneismo caracteriza o 
Cubismo analítico,  reúne       em uma tela única diversos aspectos do mesmo objeto, não  tal como se vê mas       como se pensa, como existe em si e na mente.  Esse período de análise extrema       e de experimentação sistemática  não se processava sem o perigo de hermetismo,       o qual Georges  Braque e Pablo Picasso remediaram com o uso de "papiers collés",        em 1912 e de detalhes reais como meios excitantes perceptivos.
Em  1912 formam-se três grupos diferentes de cubistas: o Orfismo formado  por       Robert Delaunay que exaltava o papel dinâmico da cor; o núcleo  do grupo original       à volta de Gleizes e Metzinger e que então se  designavam como "Les Artistes       de Passy"; e um grupo que se chamava  "Section d?Or", com sede no subúrbio       de Puteaux, nos ateliers de  três irmãos, Jacques Villon, Marcel Duchamp e       Raymond  Duchamp-Villon, de cuja exposição participaram, além desses, Juan        Gris, Fernand Léger, Albert Gleizes, Jean Metzinger, Andre Lhote,  Delaunay,       Marcoussis, Roger de La Fresnaye, entre outros.
A  unidade de suas pesquisas       baseava-se então na admiração comum por  Cézanne e sua lição construtiva, consagrada       no livro escrito por  Gleizes e Metzinger: "
Do Cubismo", de       1912.
No 
Cubismo Sintético a  ruptura com a figuração naturalista       tradicional realiza-se com o  abandono definitivo de qualquer processo de imitação,       com o  emprego de "sinais plásticos" livremente inventados, ampliando-se os        planos.
O 
Cubismo deixa de ser um aspecto, uma técnica empírica       para se tornar um 
movimento formal e conceitual, percebido       em sua estética, não em sua aparência. 
De 1911 a 1912, o 
Cubismo tornou-se mais conhecido internacionalmente       e impulsionou vários 
movimentos como o Futurismo, 
Cubo-Futurismo       e 
Construtivismo.
A Guerra de 1914 dispersa os criadores do 
movimento, cada       qual seguindo seu destino.
 Fonte: www.mac.usp.br
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Movimento das artes plásticas, sobretudo da pintura, que      a partir do início do século XX rompe com a perspectiva adotada pela arte      ocidental desde o Renascimento. 
    De todos os movimentos deste século, é o que tem influência      mais ampla.
    Jaqueline de Mãos Cruzadas, Pablo Picasso, 1954
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    Ao pintar, os artistas achatam os objetos, e com isso eliminam a ilusão de      tridimensionalidade. Mostram, porém, várias faces da figura ao mesmo tempo.      Retratam formas geométricas, como cubos e cilindros, que fazem parte da estrutura      de figuras humanas e de outros objetos que pintam.
    Por isso o 
movimento ganha ironicamente o nome de 
cubismo.      As cores em geral se limitam a preto, cinza, marrom e ocre.
 P.Picasso - O violin
    O movimento surge em Paris em 1907 com a tela Les Demoiselles      d'Avignon (As Senhoritas de Avignon), pintada pelo espanhol Pablo Picasso.      Também se destaca o trabalho do ex-fauvista francês Georges Braque (1882-1963).      Em ambos é nítida a influência da arte africana. O cubismo      é influenciado ainda pelo pós-impressionista francês Paul Cézanne, que representa      a natureza com formas semelhantes às geométricas.
    O Beijo, Pablo Picasso, 1969
( clique para ampliar )
 Pablo Picasso
    Essa primeira fase, chamada de cézanniana ou protocubista, termina em 1910.      Começa então o cubismo propriamente dito, conhecido como      analítico, no qual a forma do objeto é submetida à superfície bidimensional      da tela. O resultado final aproxima-se da abstração. Na última etapa, de 1912      a 1914, o cubismo sintético ou de colagem constrói quadros      com jornais, tecidos e objetos, além de tinta.
Os artistas procuram tornar      as formas novamente reconhecíveis.
    Em 1918 o arquiteto francês de origem suíça Le Corbusier e o pintor francês      Ozenfant (1886-1966) decretam o fim do movimento com a publicação      do manifesto Depois do Cubismo.
    O cubismo manifesta-se ainda na arquitetura, especialmente      na obra de Corbusier, e na escultura. No teatro, restringe-se à pintura de      cenários de peças e de balés feita por Picasso.
    Literatura 
    Os princípios do cubismo aparecem na poesia. A linguagem      é desmontada em busca da simplicidade e do que é essencial para a expressão.      O resultado são palavras soltas, escritas na vertical, sem a continuidade      tradicional.
    O expoente é o francês Guillaume Apollinaire (1880-1918), que influencia      toda a poesia contemporânea. Ao dispor versos em linhas curvas, torna-se precursor      do concretismo.
    CUBISMO NO BRASIL 
    O cubismo só repercute no país após a Semana de Arte Moderna      de 1922. Pintar como os cubistas é considerado apenas um exercício técnico.      Não há, portanto, cubistas brasileiros, embora quase todos os modernistas      sejam influenciados pelo movimento.
    É o caso de Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Di Cavalcanti.
    Fonte: www.artesbr.hpg.ig.com.br
O Cubismo surgiu com Braque e Picasso em Paris, onde um      grupo de jovens pintores logo aderiram ao movimento. Esses artistas se basearam      nos trabalhos de Cézanne e tentaram recriar a relação entre espaço e volume      das formas, se opondo aos valores predominantes do Impressionismo.
    Natureza Morta, Pablo Picasso
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 Cândido Portinari - Samba
Georges Braque - Le jour-Composição
Radeir - Verticalidade
Roberto Burle Marx - 1986
Georges Braque - Cartomante
Georges Braque - Uvas e peras
Geoff-keys ,Avenueof trees
Cézanne, em seus trabalhos, representava sensações da realidade dentro de      uma arquitetura harmoniosa, o foco principal estava em destacar o volume e      não o traço. A maioria dos Cubistas, porém, se preocupavam mais com a forma      geométrica.
    Picasso e Braque, utilizando linhas curvas, demonstraram que o Cubismo      não necessariamente teria que ser pintado em formas de cubos, mas teria que      oferecer uma visão tridimensional num plano de duas dimensões. Eles tomaram      aspectos de cenas que não poderiam ser visualizadas individualmente e tornaram      visíveis simultaneamente.
    As paisagens de Braque foram os primeiros trabalhos criados no Cubismo.
    Picasso foi fortemente influenciado pela arte primitiva, pelas mascaras      africanas e esculturas Iberianas, podemos ver essas características no quadro      "Les Demoiselles D'Avignon", pintado em 1907.
    Os objetos, retratos e paisagens tentaram nos transmitir os detalhes das      imagens. A figuras eram montadas uma sobre as outras, dividindo-as em fragmentos,      destacavam todas as partes do quadro. A primeira exibição ocorreu em 1907,      atingindo um público considerável.
    O movimento pode ser dividido em três fases: a primeira foi o Cubismo      Analítico, período entre 1906 e 1909, que se caracterizou por apresentar uma      estrutura cristalina, planos semitransparentes, com cores limitadas pelas      sombras; a Segunda fase foi o "Alto" Cubismo Analítico, nessa      as estruturas cristalinas se tornaram mais complicadas e os pedaços transparentes,      que montavam o quebra-cabeça, se tornaram cada vez menores, ocorreu entre      1909 e 1912; e o último foi o Cubismo Sintético, entre 1912      e 1914. Nesta última fase, as imagens se tornaram mais complexas, os artistas      procuraram organizar as figuras em planos, facilitando a análise das formas      em vários aspectos.
    Fonte: www.paralerepensar.com.br
    Cubismo
    O movimento cubista começou em 1907 e terminou em 1914, apesar de ter persistido      ainda quando os artistas envolvidos abandonaram-no. 
    Seus principais focos de resistência foram as artes decorativas e arquitetura      do Século 20. 
    
Cachimbo, Garrafa-base, Dado, Picasso, 1914     
    Apesar de ser considerado um ato de percepção individual, o movimento possuía      coerência. Era inspirado na arte africana (sua "racionalidade") e no princípio      de "realização do motivo" de Cézanne. 
    Geometrização das figuras
    A geometrização das figuras resulta numa arte intuitiva e abstrata, derivada      da "experiência visual ". Baseia-se essencialmente na luz e na sombra.
    Rompe com o conceito de arte como imitação da natureza (que vinha desde a      Renascença), bem como com as noções da pintura tradicional, como a perspectiva. 
     Grande Perfil, Picasso, 1963
Grande Perfil, Picasso, 1963
( clique para ampliar )
    Pablo Picasso definiu-a como "uma arte que trata primordialmente de formas,      e quando uma forma é realizada, ela aí está para viver sua própria vida".
    Apesar da identificação imediata do cubismo às figuras de      Pablo Picasso e Georges Braque, vários outros artistas deram grandes contribuições      individuais ao movimento. 
    BRAQUE (Georges), pintor francês (Argenteuil, 1882 - Paris, 1963). Iniciador      do cubismo, com Picasso, é autor de naturezas-mortas.
    
Les Demoiselles d'Avignon, Picasso, 1907
( clique para ampliar )
    Entre eles, destacam-se, Guillaume Apollinaire, Fernand Léger , Max Jacob,      Robert Delaunay, Francis Picabia, Gertrude Stein, Jean Metzinger, Albert Gleizes,      Juan Gris e os irmãos Jacques Villon, Duchamp-Villon e Marcel Duchamp, entre      outros. 
    APOLLINAIRE (Wilhelm Apollinaris DE KOSTROWITZKY, dito Guillaume), poeta      e crítico de arte francês (Roma, 1880 - Paris, 1918). Autor de Alcools (1913),      Calligrammes (1918), orientou a poesia simbolista para os novos caminhos que      já anunciavam o surrealismo. Apoiou os pintores cubistas.
    LÉGER (Fernand), pintor francês (Argentan, 1881 - Gif-sur-Yvette, 1955).      Depois de ter participado do movimento cubista, afirmou seu caráter pessoal,      executando quadros inspirados na mecânica (engrenagens, pistões, bielas etc.).      Pintou também objetos isolados ou reunidos em composições sistematicamente      ordenadas.
    JACOB (Max), escritor e pintor francês (Quimper, 1876 - no campo de Drancy,      1944), autor de O copo de dados. Dentro de uma inspiração muito pessoal, uniu      a inquietação, o humor e o misticismo. Amigo de Picasso e de Modigliani, realizou      guaches com vistas de Paris e cenas da vida teatral.
    DELAUNAY (Robert), pintor francês (Paris, 1885 - Montpellier, 1941). A seu      ver, o quadro devia ser uma organização rítmica baseada numa seleção de planos      coloridos.
    PICABIA (Francis), pintor francês (Paris, 1879 - id., 1953). Participou dos      movimentos cubista e dadaísta, sendo um dos pioneiros da arte abstrata.
    STEIN (Gertrude), escritora judia norte-americana (Alleghany, 1874 - Neuilly-sur-Seine,      1946). Viveu em Paris e exerceu grande influência no grupo de escritores (Sherwood      Anderson, Hemingway e outros) a que ela mesma chamou lost generation ("geração      perdida").
    METZINGER (Jean), pintor francês (Nantes, 1883 - Paris, 1956). Autor, com 
Gleizes, do primeiro tratado Do cubismo (1912), voltou em      1921 ao realismo. 
GLEIZES (Albert), pintor francês (Paris, 1881 - Avignon,      1953). Participou desde 1910 das primeiras manifestações do cubismo e publicou,      em 1912, em colaboração com Metzinger, Sobre o cubismo e como compreendê-lo.
    GRIS (José Victoriano GONZÁLEZ, dito Juan), pintor espanhol (Madri, 1887      - Boulogne-sur-Seine, 1927). Fixado em Paris em 1906, tomou parte das primeiras      manifestações do cubismo, que praticou com austeridade.
    VILLON (Gaston DUCHAMP, dito Jacques), pintor e gravador francês (Damville,      1875 - Puteaux, 1963). Um dos mestres do cubismo, procurou,      em seus trabalhos, exprimir o espaço por meio de planos sutilmente coloridos.
    DUCHAMP-VILLON (Raymond), escultor francês (Dampville, 1876 - Cannes, 1918),      irmão de Marcel Duchamp e de J. Villon. Praticou o cubismo.
    DUCHAMP (Marcel), pintor francês (Blainville, 1887 - Neuilly-sur-Seine, 1968).      Inicialmente influenciado pelo cubismo, teve depois participação      importante no movimento dadá e no surrealismo. Tendo-se fixado nos E.U.A.,      dedicou-se à "antiarte" e em 1914 criava o primeiro ready-made. Suas pesquisas      viriam a exercer influência na "pop-art".
    O mexicano Diego Rivera (1886 - 1957) e o holandês Piet Mondrian (1872 -      1944) também tiveram contato com o movimento. 
    RIVERA (Diego), pintor mexicano (Guanajuato, 1886 - México, 1957), autor      de composições murais ao mesmo tempo modernas e de inspiração pré-colombiana.
    MONDRIAN ou MONDRIAAN (Pieter CORNELIS, dito Piet), pintor holandês (Amersfoort,      1872 - Nova York, 1944). Começou como figurativo influenciado por Van Gogh,      passando depois a um cubismo analítico e a uma abstração      geométrica. Participou do grupo "De Stjl" e do neo-plasticismo. De 1919 a      1938 viveu em Paris, transferindo-se depois para Nova York, onde seu estilo      continuou a evoluir até um extremo rigor. Seu prestígio só cresceu após sua      morte, com exposições nos principais museus.
    O toque pessoal de cada artista
    Entretanto, devido ao enorme número de artistas que aderiram ao estilo, havia      grandes diferenças pessoais estilísticas.
    "Casas e Árvores", de Georges Braque, com suas formas geométricas e perspectiva      própria, pode ser considerada a obra de origem do movimento.
    O cubismo costuma ser dividido em fase analítica - desenvolvida      por Picasso e Braque entre 1909 e 1912 - e fase sintética (a partir de 1912). 
    Entretanto, esses termos não são considerados adequados, uma vez que tentam,      baseados em conceitos falhos, estabelecer grandes diferenças estéticas dentro      de um estilo em processo de definição e evolução.
    "O Jogador de Cartas" e "Retrato de Ambroise Vollard" de Pablo Picasso; "Moça      com Guitarra" e "Cabeça de Moça", de Georges Braque; "Paisagem", de Jean Metzinger;      "Garrafa e Copo", de Juan Gris; "Cidade" e "Soldado com Cachimbo", de Fernand      Léger e "Janela", de Robert Delaunay, podem ser considerados bom exemplos      dos diferentes estilos presentes no movimento.
    Cubismo na Escultura
    A escultura cubista, cujos principais nomes formam Brancusi, Gonzalez, Archipenko,      Lipchitz, Duchamp-Villon e Henri Laurens, desenvolveu-se separadamente da      pintura, apesar do intercâmbio inicial de idéias-chave.
    Entre os escultores, Duchamp-Villon, merece ser citado. É considerado um      dos primeiros escultores cubistas e realizou uma tentativa de conceituação      da escultura cubista, relacionando-a à arquitetura. 
    A peça em bronze "O Cavalo", com seu efeito dinâmico, é um bom exemplo de      sua obra.
    Primeira Guerra Mundial dispersou idealizadores
    O fim do movimento cubista deve-se à eclosão da Primeira Guerra Mundial,      em agosto de 1914.
    Com efeito, uma boa parte dos artistas desse movimento foi recrutada e partiu      para o campo de batalha, extinguindo o Cubismo, enquanto      movimento.
    Todavia, o estilo permaneceu vivo nas mãos de outros pintores, exercendo      forte influência sobre a arte moderna como um todo.
    Por suas características abstratas, foi bastante adaptável, inspirando movimentos      como o futurismo, o orfismo, o purismo e o vorticismo.
Fonte: www.pitoresco.com.br
Li
Fonte:
 Fonte: www.pitoresco.com.br
Fonte: www.artesbr.hpg.ig.com.br
Fonte: www.paralerepensar.com.br
Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.
 
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Georges Braque
Aqui 75 pinturas de Georges Braque  1882-1963 :                         < [1] 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 >                      Georges Braque : Para saber mais sobre Georges Braque... a sua trabalho, a sua obra, a sua biografia,... 
  
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Pablo Picasso - Música - Oda A La Alegría - Beethoven
          Enviado por sexymzkim em 07/07/2009             Pablo Ruiz Picasso, artista español ( Málaga, 1881 - Moulins, Francia, 1973) hijo del también artista José Ruiz Blasco, en 1895 se trasladó con su familia a Barcelona, donde el joven pintor... 
  
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Georges Braque  Ii
  Assim Braque definiu seu trabalho: "Amo a regra que corrige a   emoção. Amo a emoção que corrige a regra".  Junto com Pablo Picasso, ele inventou o cubismo, revolucionando a pintura. Georges Braque era filho e neto de pintores. Foi criado... 
Cultura