MPB: OS 10 MELHORES DISCOS DE ENCONTROS
Cultura

MPB: OS 10 MELHORES DISCOS DE ENCONTROS


Já foram feitos inúmeros grandes discos na Música Popular Brasileira. Também já houve vários discos em que grandes artistas da nossa música se juntavam. Ademais, O Outros 300 escolheu os 10 melhores discos desses encontros. Confira:

1 – Elis e Tom (1974) - É considerado pela crítica musical e pelo público brasileiro um dos álbuns mais importantes da MPB. Gravado em Los Angeles, nos Estados Unidos, esse álbum foi lançado em 1974. Ele traz composições clássicas de Tom Jobim interpretadas por Elis. Destaque para "Águas de Março" e "Corcovado".





2 – Milton Nascimento e Lô Borges – Clube da Esquina (1972) – “Clube da Esquina” é o álbum do coletivo de músicos brasileiros conhecidos como Clube da Esquina, liderado pelos cantores e compositores Milton Nascimento & Lô Borges, a quem o álbum foi creditado. Em 1972, Milton e Lô gravaram o disco Clube da Esquina, que chamou a atenção pelas composições engajadas e a miscelânea de sons. A capa traz a foto de dois meninos (um negro e um branco), fotografados em uma estradinha de terra nas proximidades de Três Pontas, onde moravam os pais adotivos de Milton Nascimento. O LP foi eleito em uma lista da versão brasileira da revista Rolling Stone como o sétimo melhor disco brasileiro de todos os tempos.


3 – Vários – Tropicália ou Panis et Circencis (1968) - É um disco liderado por Caetano Veloso e Gilberto Gil. Em maio de 1968, começaram as gravações do álbum que seria o manifesto musical do movimento Tropicalismo, do qual também participaram artistas como Gal Costa, Nara Leão, Os Mutantes, Tom Zé - além dos poetas Capinan e Torquato Neto e do maestro Rogério Duprat (reponsável pelos arranjos do LP). Destaque para "Miserere Nóbis", "Coração Materno", "Baby" e “Panis et Circencis”. O LP foi eleito em uma lista da versão brasileira da revista Rolling Stone como o segundo melhor disco brasileiro de todos os tempos.



4 – Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil e Maria Bethânia – Doces Bárbaros – Ao Vivo (1976) - É um álbum ao vivo lançado para o show Doces Bárbaros apresentado por Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil e Maria Bethânia, gravado e lançado em 1976. O disco é considerado por muitos uma obra-prima da música brasileira, mas, curiosamente, na época do lançamento, foi duramente criticado. Idealizada por Maria Bethânia, a banda interpretou composições de Caetano e Gil, fora algumas canções de outros compositores como “Fé cega, faca amolada”, de Milton Nascimento e o clássico popular “Atiraste uma pedra”, de Herivelto Martins. Inicialmente o disco LP seria gravado em estúdio, mas por sugestão de Gal e Bethânia, foi o espetáculo que ficou registrado, sendo quatro daquelas canções gravadas pouco tempo antes no compacto duplo de estúdio, com as canções “Esotérico”, “Chuckberry fields forever”, “São João Xangô Menino” e “O seu amor”, todas gravações raras.


5 – Caetano Veloso e Chico Buarque - Caetano e Chico Juntos e Ao Vivo (1972) – É um disco ao vivo, gravado em um show no Teatro Castro Alves, Salvador, nos dias 10 e 11 de novembro de 1972. Com esse disco, acaba-se o mito de que Chico não se relacionava com o pessoal do movimento tropicalista. Nos mágicos anos 70, os dois mestres sobem juntos ao palco para homenagear uns aos outros e mostrar o melhor das duas lavras, então chegando ao auge. Um verdadeiro tesouro da história da MPB, isso sem apelar para sucessos óbvios.





6 – Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown e Marisa Monte - Tribalistas (2002) - Tribalistas foi um trio musical brasileiro de MPB composto por Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown e Marisa Monte. Tal reunião resultou em um único álbum lançado no Brasil em 2002. Assim como a formação do grupo, o álbum não surgiu repentinamente. Tudo começou quando Marisa Monte foi gravar uma participação no disco que Arnaldo estava fazendo, produzido por Brown. Para eles, o Tribalistas não era um projeto, era um sonho, um desejo que cada um tinha. O álbum foi gravado secretamente em treze dias, um para cada canção, na casa de Marisa no Rio. Seu DVD apresenta a gravação das treze faixas do álbum além de diálogos do trio no estúdio, entre uma faixa e outra. Destaque para “Velha Infância”, “Já sei namorar” e “É você”.


7. Baden Powell e Vinicíus de Moraes – Os Afro-sambas (1966) - Considerado por muitos críticos como um divisor de águas na MPB por fundir vários elementos da sonoridade africana ao samba carioca, "Os Afro-sambas" é o segundo LP lançado pela parceria Baden Powell / Vínicius de Moraes. As oito canções apresentam uma rica e singular musicalidade, que traz uma mistura de instrumentos do candomblé e da umbanda (como atabaques e afoxés) com timbres mais comuns à música brasileira (agogôs, saxofones e pandeiros).






8. Raimundo Fagner e Zeca Baleiro – Daqui Pra Lá, De Lá Pra Cá (2003) - Primeiro álbum em parceria de duas gerações da MPB, Fagner e Zeca Baleiro mostram um repertório de canções inéditas, centradas em composições da dupla, como "Um Real De Amor", "Cantor De Bolero", "Dezembros" e "Os Três Irmãos, além de parcerias com Sérgio Natureza e Fausto Nilo. O título saiu de um poema até hoje inédito de Torquato Neto, passado à dupla pela viúva do letrista do Tropicalismo. Quase todo assinado por Fagner com Baleiro, o repertório exala frescor. “Raimundo Fagner & Zeca Baleiro” é disco mais introspectivo, repleto de bonitas e melancólicas canções.



9. Elomar, Geraldo Azevedo, Vital Farias e Xangai – Cantoria II (1988) - Elomar, Geraldo Azevedo, Vital Farias e Xangai são os quatro violeiros e cantadores que se apresentam ao vivo neste álbum. É o segundo exemplar dessa grande parceria de Violeiros. Grande álbum, por sinal. Destaque para “Arrumação” e “Cantiga de amigo”.







10. Alceu Valença, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho – O Grande Encontro (1996) - Alceu Valença, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo e Elba Ramalho rodam o Brasil. A parceria foi registrada neste disco ao vivo. Foi o primeiro trabalho de uma trilogia e vendeu mais 1 milhão de cópias. Destaque para “Coração Bobo” e “Sabiá”. Belo álbum.


























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